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#1 – Blockchain – A revolução da internet

Por Jorge Siufi

Um dos sistemas de armazenamentos de dados online mais seguros e confiáveis que existe é o sistema de tecnologia blockchain.

O Portal Bitnotícias vai trazer uma série de reportagens sobre esta tecnologia que será o cerne da quarta revolução industrial.

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Vamos introduzir os seus conceitos, abordar como funciona a sua tecnologia, quais são as suas usabilidades, quais problemas a rede blockchain resolverá, e como está o seu aspecto regulatório e o seu processo de inclusão na sociedade.

Blockchain significa cadeia de blocos, e as primeiras blockchains surgiram a partir de 1990 como uma solução prática contra a adulteração de documentos digitais.

Adormecida por mais de uma década, a tecnologia blockchain foi redescoberta por Satoshi Nakamoto e os cypherpunks.

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O propósito?

A descentralização!

Em 2008 Nakamoto criou um sistema de pagamento eletrônico ao qual utilizava um dinheiro eletrônico programado para ser negociado entre duas pessoas sem a necessidade de terceiros.

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Em 2009 Nakamoto publicou o White Paper do Bitcoin, explicando o sistema de pagamento com registros criptografados armazenados em cadeias de blocos.

Atualmente utilizar uma blockchain como um sistema financeiro se tornou muito apropriado, e assim permitiu que a criptomoeda Bitcoin e outros milhares de criptoativos se desenvolvessem.

Mas a tecnologia blockchain não é apenas finanças.

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Por possuir características distintas de funcionamento dentro do amplo sistema de internet que existe, a blockchain passou a ser multi explorada.

Isto porque uma blockchain possui a capacidade de armazenar documentos diversos, informações, e transações financeiras, tudo protegido por códigos criptografados.

Pode-se atribuir como as características mais importantes do sistema blockchain o fato dele funcionar de forma ininterrupta.

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Existem vários sistemas que dão suporte ao seu funcionamento, que estão inseridos dentro de um conceito de razão distribuída.

Cada usuário é um validador que dá suporte à rede blockchain é responsável pelo funcionamento do sistema de forma descentralizada e independente.

Tudo que é armazenado dentro da blockchain é auditado por estes usuários validadores e através de um trabalho de consenso da maioria este se torna um sistema incorruptível.

Também a torna inconfiscável, de certa forma, pois este sistema quando rodado de forma descentralizado é executado por computadores distribuídos mundo a fora.

A blockchain preserva o anonimato, porque permite que seja utilizada das formas mais diversas sem a necessidade de que um usuário ou cliente forneça seus dados e informações pessoais.

O sistema é totalmente desprovido destas informações, pois é executado através de chaves de criptografia que são conhecidas como chaves públicas e chaves privadas.

Em posse de suas chaves, os usuários não precisam do vínculo do dinheiro com um Governo, Órgão estatal, Entidade reguladora, Entidade financeira, entre outros serviços terceirizados.

E a blockchain consegue ser inclusiva, podendo ser utilizada através de qualquer aparelho que se conecte a um sistema de internet em qualquer parte do planeta.

Mas como a blockchain é para todos, empresas privadas e estatais podem implementar este processo de forma centralizada para utilizar em sistemas de tecnologia próprios.

Assim pode haver tanto sistemas de blockchain centralizados quanto descentralizados.

Quando a rede blockchain é mantida por computadores de pessoas aleatórias (validadores e seus nós de rede) de forma distribuída este sistema é classificado como descentralizado.

Quando a rede é mantida por computadores de uma única empresa ou pessoa, esta rede é classificada com centralizada.

Assim, o sistema da tecnologia por trás da blockchain é embasada em basicamente duas partes.

Uma é o seu banco de dados que pode ou não ser descentralizado.

A outra é uma rede de pessoas interconectadas através de seus equipamentos de internet conhecido como sistema peer-to-peer (P2P).

O banco de dados funciona como se um fosse um livro aberto onde todos os registros são transcritos e auditáveis.

Já a rede P2P é formada por computadores interconectados.

Essa rede é mantida por usuários (validadores) que devem possuir os mesmos privilégios e poderes dentro da blockchain.

A função destes validadores que estão conectados à blockchain através de seus computadores é a de compartilharem tarefas em comum, como o registro de transações e também dos documentos em geral que serão arquivados em cada bloco.

Cada blockchain pode armazenar um tipo de informação, de acordo com o protocolo ao qual foi criado.

A blockchain do Bitcoin, por exemplo, armazena informações sobre transações financeiras, como o valor da transação, e o endereço digital (chave) de quem enviou e de quem recebeu a transação.

Já a blockchain do Ethereum pode armazenar dados diversos, contratos inteligentes, outros tipos de protocolos de criptoativos fungíveis ou tokens não fungíveis (NFTs), aplicativos e exchanges descentralizadas, entre outros.

Estas são apenas algumas das funcionalidades da blockchain de dois protocolos de criptomoedas.

Na próxima reportagem da série vamos abordar as funcionalidades das blockchains em outros sistemas sociais e da economia.

O mundo é digital e a internet tem passado por constantes evoluções devido ao surgimento de um dos ativos mais precisos do mundo na atualidade.

A informação!

Hoje os dados e informações de empresas e pessoas são a base do desenvolvimento das tecnologias digitais.

E o sistema de cadeias em blocos criptografados está sendo cada vez mais útil em todos os conceitos que regem a informação.

As blockchains são o futuro, elas já estão em nossas vidas e cada vez farão mais parte dela.

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Redator da Revista Bitnotícias
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