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As duas pontas das DeFis

Por Jorge Siufi

Recentemente o mundo das criptomoedas tem vivenciado um forte rali de valorização dos preços das criptomoedas embasadas em finanças descentralizadas ou DeFis.

Liderada pela Link, que desde a sua parceria com o Google e as suas inovações no ambiente de oráculos descentralizados entrou no grupo das top10 em capitalização de mercado global, outras DeFis também têm se destacado.

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A ascensão é tão notória que levou o site coinmarketcap a criar uma página independente apenas para as DeFis.

Entretanto, antes da usabilidade desta inovadora tecnologia para a crescente valorização das DeFis está o “um pouco de euforia” do mercado de criptoativos em relação a este passo rumo ao futuro das finanças.

Neste sentido, volumes consideráveis de dinheiro foram investidos em provedores de tal tecnologia. Alguns beirando o limite da irracionalidade.

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E dois casos chamaram mais a atenção nas pontas extremas deste empreendimento.

No caso da “batata doce que foi para o brejo”, o assunto azedou, mas parece que caramelizou, novamente.

O YAM (que significa inhame) foi um protocolo lançado de forma experimental constituído por nativos DeFis que mistura inovações em dinheiro programável e governança de contratos inteligentes.

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Ao ser lançado agora no início de agosto, o projeto distribuiu Tokens YAM a oito “pools de staking” dentro da plataforma da ETH\AMPL, captando aproximadamente US$475 milhões.

Logo após o seu lançamento o próprio grupo YAM Finance alertou os investidores em um tuíte sobre uma falha potencial na execução de propostas e no sistema de governança de seu sistema de “liquidy mining”, instruindo-os a sair do sistema.

Não por menos o valor do YAM derreteu mais de 90% em minutos.

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O mais curioso é que logo em seguida o projeto voltou a captar mais de US$400 milhões de dólares para a sua segunda versão, o que não faz qualquer sentido uma vez que o protocolo simplesmente não funciona corretamente, ainda!

Atualmente o YAM ainda respira, sendo comercializado “por aí” a menos de U$1 dólar e com um alto “spread” de preço.

Já na outra ponta há projetos interessantes e que tem se valorizado com mais consistência.

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São os casos da SNX, LEND, MKR, e claro, a LINK.

Mas uma estreante merece um pouco mais de atenção. A YFI.

A criptomoeda recentemente lançada pela Yearn Finances, se baseia num protótipo de seguro tokenizado, o que está no topo do cerne das finanças descentralizadas.

Não por menos, a valorização do criptoativo foi monumental.

Listado na Exchange Binance há 9 dias, a YFI chamou a atenção pelo seu baixo suprimento de moedas, e pelo elevado valor de mercado: US$5.010 dólares a unidade.

Entretanto, se não bastasse representar a segunda maior criptomoeda em valor por ativo, a YFI teve valorização de mais de 300% após uma sadia correção inicial.

O que mais chama a atenção foi o seu valor máximo atingido na data de ontem, 17.08.20, onde o topo por moeda superou o valor de cada Bitcoin, atingindo US$12.821.

Na cotação de hoje o Bitcoin já voltou ao topo do mercado, mas a YFI parece prometer mais pela frente, uma vez que se segura na casa dos US$10.000.

O que fica de alerta nesta situação nos arremete às ICOs de 2017\18, e a lição que muitos desenvolvedores e investidores ainda têm que aprender.

Portanto, cuidado investidor! Por que muitas vezes o mercado não está para peixes, apenas para baleias.

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Redator da Revista Bitnotícias
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