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Banco Central Europeu diz que stablecoin não deveria se chamar stablecoin e eu tenho que ter paciência?

Por Jorge Siufi
Pixabay

Haja paciência!

Estou eu fazendo as minhas pesquisas diárias sobre criptoativos quando me deparo com o documento do Banco Central Europeu (ECB) sobre criptoativos intitulado:

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Stablecoins: implicações para a política monetária, estabilidade financeira, infraestrutura de mercado e pagamentos e supervisão bancária na área do euro.

Como o documento datado no mês de setembro é amplo, são 37 páginas, e possui as seções Resumo e Conclusão (Abstract e Conclusion), fui direto a eles.

Mal abri as conclusões do Artigo e meu carburador já ferveu!

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No primeiro parágrafo dela o Banco Central Europeu diz que o termo classificatório e denominação “stablecoin” não está correto para o ativo stablecoin.

Como assim?

Do nada, um Banco Central emite um documento instruindo que para uma melhor definição da regulamentação dos criptoativos, no contexto das stablecoins, estas deveriam ter um outro nome?

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Está zoando com a nossa cara, só pode!

Segundo o ECB, “o termo stablecoin pode ser percebido como tendo conotações positivas em termos de estabilidade intrínseca de stablecoins e usabilidade como uma forma de dinheiro, mas esses recursos não são intrínsecos, nem uma prerrogativa de stablecoin dentro e fora de si mesma”.

Considerando que os Bancos Centrais não sabem o que é uma stablecoin, chega até a ser compreensível esta fala.

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Stablecoins possuem lastro em ativos tangíveis, auditáveis, controláveis, anti-inflacionários, e mais recentemente têm surgido stablecoins totalmente descentralizadas, tudo o que um Banco Central desconhece o que é!

Bancos Centrais só sabem o que é fiduciário, por isso que as moedas deles não possuem valor qualquer, apenas o valor da imposição governamental que o ser “contribuinte” deve engolir.

O nome correto desses seres deveria ser: pagador “de algo” imposto.

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Ta aí, ao invés do Governo se preocupar em mudar terminologias da economia dos outros deveria se preocupar com a terminologia da sua própria economia.

Neste contexto, porque os Bancos Centrais não criam as suas próprias moedas estáveis?

Poderiam lastreá-las a algum ativo tangível de suprimento quase, quase e quase estável, como o ouro ou o Bitcoin.

Assim como os criptoativos possuem moedas voláteis e moedas estáveis, os Bancos passariam a ter moedas estáveis, também; uma vez que já possuem suas moedas voláteis, não é mesmo?

Foge de qualquer razão ou noção os “caras” mudarem algo que eles não criaram, e que eles fazem questão de se manter do lado oposto: a ilusão fiduciária.

Quando vejo analistas retrógrados e governantes dizerem que os libertários são anarquistas do sistema econômico por serem aversos às Legislações e ao Governo, vejo como estes não entendem do que falam, ou são eternos iludidos.

É este tipo de regulamentação que não queremos. Impositora e centralizada. Sem sequer se importar com a massa descentralizadora que já existe dentro dela.

À medida que estes ditos senhores impõem suas vontades e regras, o sistema poderá ser mudado em razão das suas vontades monárquicas.

Segundo o Documento, “alguns princípios regulatórios deveriam ser estabelecidos e algumas abordagens serem definidas, e o termo stablecoin deve ser substituído por uma escolha de terminologia para desviar a ênfase da promessa de estabilidade do emissor”.

Uma vez que os Bancos Centrais americano e europeus vêm incentivando os Bancos a acolherem contas que serão utilizadas como lastro para stablecoins, talvez esta seja a razão pelo qual o Banco Central deseje desvincular a ênfase da promessa de estabilidade do emissor.

Pelo contrário, o que a comunidade cripto espera de uma stablecoin é que ela tenha a promessa de estabilidade de seu emissor.

Haja vista o caso do Tether, que já trouxe muitos problemas de lastro em sua conta, mas que felizmente têm saído das mídias no que diz respeito a este assunto.

O fato é que esses “caras” estão começando a se iterar sobre o assunto criptoativos, e mal começaram a planejar as suas moedas digitais e já acham que podem sair mandando e desmandando por aí.

O pior é que a maior parte das stablecoins existentes são passíveis às Legislações dos países onde se encontram, e assim na base da canetada poderão fazer mudanças diversas ou poderemos ter projetos cerceados.

Que o diga o LIBRA, a criptomoeda do Facebook, não é verdade?

Pois bem, e apenas para não dizer que eu estava com a “pá virada” quando li a conclusão tecida pelo Banco Central Europeu, depois deste insulto eu li praticamente o texto inteiro e sim, é interessante!

Está cheio de Regulamentações e baboseiras que o ecossistema das criptomoedas já vive sem, foi criado sem, e não precisa que criem para ele, afinal de contas, se quisesse o faria.

Haja e aja, paciência!

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Redator da Revista Bitnotícias
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