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Bitcoin, FED, bancos quebrando, memecoin e ADA. Veja o que alguns analistas cripto disseram sobre o mercado

Por Jorge Siufi
Foto: Yayimages

Algumas personalidades do mercado de criptoativos falaram durante esta semana sobrte o mercado e fizeram algumas pontuações principalmente sobre o Bitcoin. Mas também tem fala sobre bancos, memecoin, e ADA supervalorizada. Vejamos:

Ben Armstrong e as memecoins

Conhecido como BitBoy, Ben Armstrong vem falando mal do ‘novo antigo hype’ do mercado, as memecoins.

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Com a recente supervalorização do token PEPE, o entusiasta do Bitcoin disse em sua conta do Twitter que ‘memecoins são um trabalho em tempo integral’, dando a entender que investir em memecoins não é uma boa coisa.

Antes disso, Armstrong já havia dito que praticamente todas as memecoins iriam a zero, salvo a criptomoeda queridinha de Elon Musk, a DOGE.

O influenciador comparou o comércio de memecoins a jogar batatas quentes e aconselhou seus seguidores a lucrar com memecoins, mas não guardá-las.

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‘Não se esqueçam, todos os memecoins acabarão zerando, com a possível exceção do DOGE. Retire seu lucro’, disse.

Dan Gambardello vê a ADA nas alturas

O trader e analista cripto fundador da Crypto Capture Venture, Dan Gambardello, sugeriu que o valor de mercado da criptomoeda ADA poderia chegar a US$ 500 bilhões.

Para tanto, a rede Cardano teria que escalar em funcionalidade e popularidade com o protocolo Ouroboros Hydra.

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Gambardello acredita que a moeda ADA é perfeitamente capaz de atingir a marca durante a próxima grande corrida de touros. E também disse que o protocolo Cardano está em uma posição melhor do que a Ethereum.

Isto porque o analista vê a blockchain da Cardano com a atualização Ouroboros Hydra muito mais eficaz e veloz.

Para a criptomoeda atingir o valor de mercado de US$ 500 bilhões, a ADA que atualmente custa US$ 0,38 e que registrou seu topo histórico em US$ 3,09 precisaria atingir os US$ 4,6 dólares, aproximadamente.

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Vale lembrar que já teve gente dizendo que a ADA poderia chegar a mais de US$ 50 dólares até 2030. Os analistas da empresa Finder pontuaram isto no ano passado, e apenas para se ter uma ideia, neste preço apenas a capitalização de mercado da ADA seria de US$ 2,25 trilhões.

Michael van de Poppe, Bitcoin, e os bancos

O conhecidos analista e trader cripto, fundador da plataforma de consultoria cripto EightGlobal, Michael van de Poppe, analisou a relação entre o setor bancário e o mercado cripto, supondo possíveis cenários de desenvolvimento para a maior criptomoeda do planeta.

Durante a semana que se passou as ações dos bancos americanos reagiram mal ao discurso do presidente do Federal Reserve (FED) dos EUA, Jerome Powell.

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van de Poppe acredita que os movimentos nas Bolsas de Valores podem provocar outra crise bancária e, como resultado, um aumento no preço do Bitcoin.

Após o anúncio que no todo não foi bom para a economia global, o Bitcoin reagiu bem e não teve perdas, diferentes de outros importantes índices globais.

Para o analista, apesar de Powell ter dito que o sistema bancário está seguro, poucas pessoas acreditaram nele. Tanto foi que as ações de muitas instituições financeiras despencaram após o anúncio da taxa de juros do FED, enquanto o preço do Bitcoin e do ouro subiram.

Para van de Poppe, os bancos estão em recessão, e o dólar e a economia norte-americana estão com problemas. Até por isso, os EUA devem encontrar uma solução rápida para estes problemas antes que as coisas piorem muito.

Greg Foss fala sobre a economia dos EUA, imóveis, ouro, e Bitcoin

O executivo-chefe da Validus Power Corp, Greg Foss, disse esta semana acreditar que os investimentos em imóveis, Bitcoin e ouro podem proteger os investidores contra perdas associadas à crise bancária.

Foss disse em entrevista à Kitco News que o sistema bancário dos EUA não está são e salvo. Foss expressou sua falta de confiança no FED, dizendo que nas condições da crise bancária, há uma grande probabilidade de que a cadeia de inadimplência bancária continue.

De acordo com o executivo, pelo menos US$ 10 trilhões em capital bancário no mundo pode ser literalmente destruído se o sistema bancário norte-americano falhar, pois mesmo que grandes instituições financeiras consigam ajuda, os acionistas sofrerão grandes perdas.

O chefe da Validus Power chamou o Bitcoin de ativo ‘tangível, incluindo à lista o ouro e os imóveis, e colocando os três na lista em foco dos investidores.

Apesar disto, Foss ainda coloca o ouro como sendo o ‘hedge’ contra os problemas econômicos globais e não aconselhou os investidores a trocarem ouro por Bitcoin.

Por fim, disse que ‘se uma pessoa não tem Bitcoins, ela corre grandes riscos de perder o que acumulou’, se referindo a uma carteira que não possua a criptomoeda.

Foss disse isso, pois pontuou que o ‘Bitcoin é um mercado livre e aberto, enquanto o mercado de moeda fiduciária é manipulado por marionetistas como Jerome Powell’.

Jason Pizzino: Notícias ruins não pararão o Bitcoin

O analista, trader, e influenciador digital, Jason Pizzino, disse qee as notícias desfavoráveis ​​não serão capazes de parar o forte impulso do Bitcoin.

O influenciuador disse aos seus mais de 280 mil seguidores em um vídeo no YouTube que Bitcoin e o mercado de ações não serão afetados por más notícias econômicas.

De acordo com o analista, o Bitcoin TC continua ‘à tona’, apesar da grande possibilidade de recessão e problemas bancários.

‘O Bitcoin está sendo negociado acima de US$ 25.000 há quase dois meses. Com todas as más notícias que vimos no mercado, nada impedirá o Bitcoin de atingir US$ 30.000, US$ 40.000, talvez até US$ 50.000 este ano’, disse.

No mais, Pizzino afirmou que aqueles que desejam comprar criptomoedas a um preço melhor provavelmente ficarão sem nada.

Mesmo com as péssimas notícias do final do ano passado e início deste ano, o Bitcoin conseguiu se segurar num preço interessante acima dos US$ 15.000 e isso mostra como a criptomoeda virá forte para o próximo ciclo de alta.

Arthur Hayes: Bitcoin a US$ 1 milhão com quebra dos bancos

O ex-CEO da exchange de derivativos de criptomoedas BitMEX, Arthur Hayes, disse que o preço do bitcoin poderia subir para US$ 1 milhão devido à falência de instituições financeiras.

Em uma série de postagens em sua conta do Twitter, Hayes compartilhou seus pensamentos sobre a situação atual dos bancos e como isso pode afetar o mercado de criptomoedas.

Ele está confiante de que o colapso do First Republic Bank não será o último no setor financeiro. Hayes espera que outros bancos locais enfrentem problemas de liquidez enquanto o FED dos EUA se prepara para aumentar novamente as taxas de juros.

De acordo com Hayes, o FED ou ‘não entende o que está fazendo, ou entende e reza para que o mercado seja estúpido’.

Hayes observou que a crise no setor bancário pode desencadear choques macroeconômicos que serviriam de incentivo para o Bitcoin disparar para US$ 1 milhão.

A resposta do Fed à crise bancária aumentará o interesse na principal criptomoeda e em todo o espaço das criptomoedas.

E disse que comparando com outras reservas de valor, o Bitcoin pode ser a opção mais atraente para os investidores que procuram proteger suas participações.

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Redator da Revista Bitnotícias
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