Blockchain: uma evolução social

Todos nós já ouvimos falar sobre algum tipo de relação ecológica.

Existem as relações ecológicas harmônicas, as quais todos se beneficiam.

Em contrapartida existem as desarmônicas, onde alguém sempre é prejudicado.

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Estas relações ecológicas não se limitam aos seres da mesma espécie, denominadas assim relações Intraespecíficas.

Isto porque normalmente as diferentes espécies dividem e convivem no mesmo espaço, e assim conjugam relações ecológicas denominadas Interespecíficas.

Posso citar vários tipos de Relações Ecológicas aqui que se encaixam aos tipos supracitados, como: Colônias, Sociedade, Mutualismo, Predatismo, Inquilinismo, Canibalismo, Parasitismo, Esclavagismo, Amensalismo, e assim por diante.

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Todos nós, e todos os seres vivos que nos circundam vivem inseridos nestas Relações, e elas se confluem para manter cada espécie dentro de um complexo sistema de convívio mútuo.

As relações ecológicas entre os seres podem ser harmônicas ou desarmônicas, e o ser humano sem sombra de dúvidas é o indivíduo que extrapola todos os conceitos destas relações descritas em livros de Ecologia básica.

A nossa evolução nos levou a formar relações harmônicas com o convívio em sociedade, e a extrapolou para outras espécies.

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Domesticou animais, os reproduziu e os criou em larga escala.

Também cultivou plantas, e aprendeu a moldar a natureza, extraindo dela tudo de uma forma predadora e escravista.

O predatismo e o esclavagismo são tipos de Relações Ecológicas desarmônicas, o que não se relacionam muito bem com o conceito de Sociedade.

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De fato, o ser humano é capaz de condensar todas as formas desarmônicas de convívio, intra ou inter-espécie, para vencer dentro de uma das Relações Ecológicas mais desgastantes para os seres, que é a competição.

Competimos por hegemonia.

O ser humano quer o poder.

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Quer o controle.

Nós, como seres dominantes, queremos centralizar poderes, distribuindo-o para poucos, escravizando a massa.

Mas existem pessoas que agem em prol da hegemonia da sociedade, visando o cooperativismo mútuo sem que benefícios unilaterais se sobressaiam.

Para feitos descentralizadores, a hoje corriqueira internet veio para nos tirar do cabresto da centralização, da imposição de regras e de conceitos.

A internet basicamente ligou o mundo de uma forma jamais vista, e isto não tem volta.

A cada passo que a internet evolui, mais ela nos tira de sistemas burocratizados e retrógrados, advindos de uma sociedade com políticas falidas, onde o parasitismo consome a massa.

E assim como a internet vem quebrando paradigmas com a sua evolução, chegou a hora de quebrarmos o paradigma das relações desarmônicas mediadas pelo poder econômico.

Chegou a hora do Governo e das Instituições Financeiras saírem da jogada neste quesito, e o ser humano voltar um pouco para o conceito harmônico de sociedade.

Uma das chaves para isso?

O sistema Blockchain!

Uma relação de sociedade pode ser classificada como: “o convívio entre indivíduos da mesma espécie que confiam e cooperam entre si”; e o sistema Blockchain exprime afinco esta ideologia.

Explicando de forma bastante simplificada, a Blockchain é um livro de registros aberto que guarda informações ou transações de forma descentralizada em um banco de dados público.

Para tanto, estas informações ou transações devem ser validadas, e de forma descentralizada.

Para isto, milhares de pessoas se interconectam em uma rede ou cadeia de blocos criptografadas, excluindo um poder centralizador, mas enaltecendo um sistema de cooperativismo ou sociedade.

Elimina-se assim a burocracia, as imposições financeiras, o controle do Sistema, e o controle das nossas vidas por predadores centralizadores de riquezas e de poderes.

O fato é que estamos vivenciando o início de um sistema de socialização do seres humanos igual ao organizado sistema de aves e formigas, sem a ação imposta por qualquer entidade.

Ao tirar terceiros centralizadores da jogada, a blockchain trará agilidade, segurança e economia inestimável a diversos processos da vida cotidiana, e em breve terá adoção em massa, uma vez que é considerada como uma das maiores evoluções digitais para a internet.

Hoje, para quase tudo que fazemos faz-se necessário o intermédio de terceiros que conduzem processos que nos impõem regras aos quais os benefícios muitas vezes são unilaterais, que nos escravizam, e que consomem parte do nosso dinheiro.

Uma vez que as blockchains associam pessoas que em conjunto validam a troca de diversos tipos de informações entre “nós” (peer-to-peer), sejam elas relações monetárias, contratos inteligentes, ou finanças descentralizadas, entre outros, nos vemos dando um grande passo rumo à uma sociedade mais organizada e mais justa.

De fato, nos trará mais próximos à real classificação e significado taxonômico da nossa espécie.

Até então, somos homens sábios (homo sapiens), e o sistema blockchain nos levará a exaltarmos a nossa sapiência, com uma menor relação interespecífica desarmônica.

E assim nós, entusiastas dos criptoativos, esperamos que caminhará a humanidade.

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Redator da Revista Bitnotícias
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