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Onde foram parar as primeiras criptomoedas do mercado?

Por Jorge Siufi
Fonte: Pixabay

O ano era 2013 e o Bitcoin estava cotado a US$134,21 dólares.

Nesta época não existia uma enxurrada de criptomoedas, não existiam Tokens, stablecoins, protocolos DeFi, e o valor de capitalização global do mercado das criptomoedas era de pouco mais de US$1,5 bilhão de dólares.

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O Bitcoin dominava amplamente o mercado das criptomoedas sendo visto de longe pelo Litecoin.

Seguindo a listagem do CoinMarketCap, no dia 28 de abril de 2013 (primeiro dado histórico do mercado) havia mais 5 criptomoedas no ranking de capitalização do mercado, e provavelmente você nunca ouviu falar delas.

Por ordem de capitalização de mercado estão Peercoin, Namecoin, Terracoin, Devcoin e Novacoin, que somadas não passavam os US$20 milhões de dólares de capital global.

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De lá para cá as coisas mudaram e demais! Surgiram milhares de criptomoedas, e morreram outras tantas. Só a mídia matou o Bitcoin centenas de vezes!

Teve proibição, teve gente presa, teve gente que se autoproclamou Satoshi Nakamoto, teve bull run, teve ICO, teve depressão do mercado, teve Hype, nunca o termo FOMO teve tanto sentido, e teve mais um monte de coisas que caberiam em uma enciclopedia.

Algo que mudou, e bastante, foi o ranking das Top 10 principais moedas em valorização do mercado, e poucas que constituíram este grupo conseguiram se manter ali.

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Desde a data mais remota que conhecemos, no final de abril de 2013, o líder Bitcoin se manteve intocável.

Por outro lado, o Litecoin que ocupava a segunda posição à época viu novas criptomoedas e Tokens surgirem, mas pouco se importou com isso, e manteve-se entre os cinco primeiros colocados durantes vários anos.

Com a expansão da utilidade das criptomoedas o Litecoin perdeu espaço para o não minerável XRP, para o criador de Tokens Ethereum, para a stablecoin Tether, e para o Fork do Bitcoin (BitcoinCash).

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E mais recentemente atingiu a sua pior classificação no ranking, o décimo lugar, atrás de protocolos mais novos como o Link, Polkadot, Binance Coin, e Crypto.com.

Mas se o Bitcoin está faceiro com a sua dominância de mais de 54% do mercado atual, e o Litecoin está dando tchau ao top 10 do mercado (e que acredito que não volte mais), as demais 5 criptomoedas que constituíam a lista amargam a saudade dos tempos de criança.

Shitcoins

Atualmente, o Peercoin ocupa a posição 592 do ranking. Mas se serve de consolo, hoje está cotado a US$0,38 dólares, o que não está “tão tão” distante dos US$0,23 dólares de hoje.

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Já o Namecoin tem estórias piores para contar. Abaixo em mais de 50% do seu valor de 2013 a criptomoeda ocupa hoje o enfadonho lugar 634 do Ranking.

Parecendo que o abismo não tem mais fim, sair do quinto lugar para o posto 1014 do Ranking não deve ter deixado os desenvolvedores do projeto Terracoin contentes. A queda foi de mais de 90% no seu valor e praticamente enterrou a moeda! Que piada sem graça!

No rumo das anedotas sem graça, o Devcoin “dev” ter sofrido muito! Menos de 1 ano depois de configurar no sexto lugar do ranking do CoinMarketCap a criptomoeda morreu, e agora “dev” estar no céu.

Por fim aparece o Novacoin, e novamente o tombo foi grande. À época o Novacoin brigava com o Litecoin para ser a segunda criptomoeda mais cara do mercado.

Entretanto, tendo se desvalorizado 96% hoje o protocolo ocupa apenas a posição 1360 do ranking de capitalização do mercado.

Este levantamento histórico apenas exprime o que vivemos na atualidade, pois há uma enxurrada de protocolos que não evoluíram e que praticamente não possuem qualquer utilidade.

Ademais, o mundo das criptomoedas evoluiu bastante e novos protocolos com utilidades distintas tem chacoalhado o ranking das criptomoedas.

Se estas criptomoedas perdurarão em seus postos ou não dependerá de uma gama de fatores, e cabe aos investidores estudarem a finco estes projetos e protocolos para não verem seu dinheiro definhar igual as mais de 1.600 criptomoedas que já receberam seu atestado de óbito.

Agradecimento

* @ToneVays, thank`s for the idea!

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Redator da Revista Bitnotícias
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