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Os Estados Unidos um passo atrás na regulamentação de ativos digitais

Por Jorge Siufi

Assim como os Estados unidos liderou o desenvolvimento da internet, poderia liderar a regulamentação de um ativo digital global.

Este comentário poderia ser proprício a qualquer entusiasta das criptomoedas, mas partindo do grupo Ripple, tem um peso maior.

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Por ser considerada uma das mais centralizadas criptomoedas por interligar formas de pagamentos entre bancos, este manifesto tem peso!

Para não causar estranheza, primeiramente devemos distinguir o termo regulamentação de regulação. Daí o contexto à Ripple faz sentido.

Segundo Stuart Alderoty, conselheiro geral da Ripple, os EUA estão ficando para trás em liderar a regulamentação dos ativos digitais, podendo perder esta corrida para outros países.    

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Alderoty ressalta que muitas grandes instituições financeiras e bancos centrais estão em frequente diálogo quanto à questão dos ativos digitais, estando o Reino Unido e a sua estrutura política astuta de consulta de ativos digitais provendo um grande papel neste contexto.

Entretanto, não é apenas o Reino Unido quem vem apresentando meios para uma regulamentação justa e transparente de ativos digitais. 

Países como Japão, Cingapura, Suíça e os Emirados Árabes Unidos também desenvolveram estruturas regulatórias práticas. 

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Isto sem contar a China, que há tempos ensaia o lançamento de seu próprio ativo digital, e investe em meios de negociação mais rápidos e eficazes, e menos burocráticos e dispendiosos.

O atraso dos EUA neste sentido pode estar prejudicando empresas americanas que ficam cerceadas de competir por este mercado.

Explicito neste contexto é o caso da criptomoeda Libra, e as sanções impostas pelo Governo a empresas e parceiros que praticamente extinguiram o projeto.

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Além disto, após a problemática da enxurrada de ofertas iniciais de moedas (ICOs) em 2017\18, a Comissão de Títulos e Casas de Câmbio (SEC) dos EUA assumiu o controle dos ativos digitais, entretanto, sem se atualizar em relação a esta nova tecnologia.

Assim sendo, os ativos digitais estão presos em uma estrutura regulatória antiga que não são cabíveis a esta inovadora e emergente tecnologia.

O que está acontecendo agora é que os EUA estão olhando para trás, e não para o futuro.

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Assim comparou Alderoty aos EUA dos anos 90, quando visionaram a nova tecnologia denominada “internet”, em detrimento às regras aplicadas aos rádios transmissores e telefonia.

Os EUAs até tentaram regulamentar os ativos digitais, mas aparentemente de forma obsoleta e genérica.

Uma orientação que pode significar qualquer coisa para qualquer pessoa não é orientação alguma

Stuart Alderoty

Sem sombra de dúvidas uma das maiores potências mundiais se voltar para o assunto em prol de seu desenvolvimento será enaltecedor.

Cabe ressaltar que a blockchain, por exemplo, é considerada a internet do futuro, ou internet 2.0, e os EUA desta vez, por certa negligência, pode estar largando mão de estar à frente e principalmente, ditar as regras das finanças futuras.

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Redator da Revista Bitnotícias
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