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DeFis, o primeiro tombo a gente nunca esquece!

Por Jorge Siufi
Fonte: Pixabay

Ninguém, absolutamente ninguém nasceu sabendo andar.

Antes de coneguir você rolou, rastejou, engatinhou, se apoiou até conseguir. Neste meio tempo você levou tombos.

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No mundo das criptomoedas as coisas não são bem assim. Os filhos do Hype são diferentes.

Primeiro veio o Hype das ofertas iniciais de moedas (Initial Coin Offearing – ICO) e as moedas nasciam e já saiam correndo; ou voando, melhor dizendo.

Agora veio o Hype das finanças descentralizadas ou DeFis (Decentralized Finances), e de repente um monte de criptomoedas já nasceu e saiu voando.

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Recentemente vimos as criptomoedas dos protocolos DeFis terem valorização do tipo bull run, caso emblemático do LINK que saiu dos aproximados US$2 dólares para os US$20, valorização de aproximados 1.000%.

Mas o LINK já existia há um bom tempo, não nasceu agora. E sequer a grande maioria dos investidores de criptomoedas sabia que o LINK, o MAKER, e o DAI, que são projetos mais antigos e expressivos faziam parte deste grupo. Eu mesmo não sabia!

Apenas depois do início do Hype que fomos apresentados a este “novo” grupo de criptoativos, as DeFis, mas na verdade ele existe desde 2018.

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De fato, hoje podemos dizer que existem 4 grupos de criptomoedas. O primeiro deles, de constituinte único (o que fica meio estranho de chamar de grupo, não é mesmo?), é composto pelo Bitcoin.

Depois veio o grupo das Altcoins, e se posso dizer assim, dentro dele o Ethereum formou um subgrupo chamado Tokens.

Já o terceiro grupo formado foi o das Stablecoins, constituído pelas criptomoedas lastreadas em dólar, ouro, prata, cesta de ativos, entre outros.

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E mais recentemente surgiu o grupo das DeFis, que agora sim, liderado pelo LINK, puxou a explosão do número de criptomoedas embasadas em protocolos de finanças descentralizadas.

Virou Hype! E tudo que nasceu saiu voando!

Sem protocolos auditados e apresentando falhas em seus protocolos, as criptomoedas do grupo das DeFis captaram uma gama de recursos financeiros mesmo antes de nascerem, e depois disto viram seus valores se multiplicarem alavancando o mercado geral das criptomoedas, desbancando em capitalização de mercado alguns projetos consolidados.

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Da noite para o dia passamos a ver alguns novos integrantes no grupo das Top 20 criptomoedas em capitalização de mercado. Já o grupo das Top 50 está abarrotado delas.

Sim, é certo que este “novo” grupo teve o seu merecimento. Abriram as portas para novos tipos de empreendimentos e novos tipos de investimentos.

As DeFis trouxeram o Yield Farming, o Landing, as Dexes, os Payments, e os Assets (um tipo diferente de Token usado dentro dos protocolos DeFis, o mais conhecido e de maior dominância no mercado é o wBTC), ampliando assim o leque de utilidades das blockchains, e inserindo as criptomoedas em novas oportunidades de empreendimentos e negócio.

Mas eis que o que era doce começou a azedar um pouco, e a euforia dos investidores tomou seus tombos junto com alguns projetos DeFis mal elaborados, ou que eram scam, mesmo.

Confesso que já estava ficando entediado de reportar notícias sobre projetos DeFis que tomaram belos tombos; tem aparecido um todo dia!

Esta semana, seguindo a queda global das Bolsas de Valores pelo mundo e das criptomoedas em geral, as DeFis tomaram seu primeiro tombo pós Hype!

Assim vejamos: em 2018 o valor global das DeFis não ultrapassava os US$13 milhões de dólares. Os dados são mostrados a partir de junho daquele ano, portanto o mercado das criptomoedas já vinha numa baixa acentuada pós bull run.

No final de 2018/início de 2019 o mercado estava colapsado com o Bitcoin se segurando nos US$12 mil dólares, e as DeFis amargavam pouco mais de US$2 milhões de capitalização de mercado.

Depois daquela alta de junho de 2019 que levou o Bitcoin aos quase US$14 mil dólares, as DeFis mostraram um certo fôlego e romperam o topo do gráfico chegando aos modestos US$15 milhões de dólares quando comparados aos tempos atuais.

Já em 2020, após chegar aos US$24 milhões de dólares no período pré pandemia, as DeFis despencaram como tudo devido à pandemia, mas voltaram como um dos maiores investimentos em valorização de preço na era pós pandemia.

Saindo dos US$12 milhões de dólares em março de 2020, as DeFis subiram num foguete no final de maio e atingiram a lua em primeiro de setembro com seus US$812 milhões de dólares em capitalização de mercado. Alta de 6.700%!

Mas como tudo que sobe cai, as DeFis tomaram o que em porcentagem para o mundo das criptos seria meio que um tombinho. Queda de 15%.

Em porcentagem deu uma machucadinha, mas em valor global o tombo vai ficar marcado. Foram US$120 milhões embora!

Para quem levou 3 anos para romper os US$12 milhões de dólares de capitalização de mercado, perder 10 vezes isso numa queda só pode ser considerada uma pancada forte!

Mas acalmem-se, DeFis, vocês são muito novas e os tombos de verdade ainda nem começaram dentro deste playground de volatilidade e liquidez do mundo das criptomoedas.

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Redator da Revista Bitnotícias
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