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Escassez de dinheiro físico impulsiona debate sobre criação de um dólar digital nos EUA

Por Bruna Grybogi

Os Estados Unidos estão enfrentando uma crise de escassez de papel-moeda nacional, como um dos efeitos colaterais da pandemia de coronavírus. De fato, desde que a doença se tornou uma pandemia, o uso e a circulação do dólar como papel-moeda, vem diminuindo drasticamente. 

Desde março, quando a OMS declarou a pandemia de coronavírus, a Casa da Moeda dos EUA reduziu a emissão de novas moedas. Essa medida foi adotada para o combate e prevenção de transmissão da doença. Além disso, os próprios consumidores adotaram novos meios de pagamento sem contato, passando para o meio digital. 

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Assim, muitas empresas de varejo, fundamentais para a circulação do papel-moeda, também começaram a sofrer com a falta do dinheiro físico. Isso levou essas empresas a parar de aceitar o dinheiro como forma de pagamento, passando elas por meio de pagamentos digitais. 

Contudo, dado o atual cenário, esse é o melhor momento para o governo parar de usar o dinheiro físico e começarem a desenvolver uma moeda digital. Tanto que, na semana passada, J. Christopher Giancarlo, ex-presidente da Comissão de Comércio de Futuro de Commodities (CTFC), defendeu a criação de uma moeda digital. 

Giancarlo apresentou o caso de um dólar digital ao Comitê de Bancos, Habitação e Assuntos Urbanos do Senado dos EUA. Segundo o ex-presidente, o dólar digital poderia “ser preparado para o futuro”, para rivalizar com a DCEP da China. “A China está experimentando hoje sua própria moeda, para torná-la tecnologicamente superior, tornando-a digital, tokenizável, fracionável e programável”, disse Giancarlo. 

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