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Mercado de varejo e mercado institucional disputam quem compra mais Bitcoin

Por Jorge Siufi

De acordo com um relatório emitido pelo grupo de estratégias do Banco JPMorgan, o volume de investimentos institucional não é maior do que o de varejo.

Os dados que foram apresentados primariamente pelo Portal de notícias CoinDesk mostraram que tanto no terceiro trimestre de 2020 quanto no primeiro trimestre de 2021 os investidores de varejo foram os maiores compradores de Bitcoin.

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Já quanto à compra de Bitcoin no quarto trimestre de 2020, este sim foi comandado pelos investimentos institucionais.

Ao analisarmos o gráfico de preço do Bitcoin podemos notar que até meados de outubro o preço do criptoativo não conseguia ultrapassar a faixa dos US$12.500 dólares.

Entretanto, a partir daí o influxo de dinheiro institucional aumentou consideravelmente, o que levou o preço do Bitcoin a romper o topo histórico em meados de dezembro.

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Portanto, a alavancada do preço que levou àquela máxima foi conduzida pelo fomento institucional.

No terceiro trimestre de 2020 o influxo de Bitcoins foi de aproximados 382 mil criptomoedas para as carteiras dos investidores em geral, sendo que 56% destes Bitcoins foram para as carteiras do mercado de varejo.

Já no quarto trimestre de 2020 o influxo de Bitcoins foi de aproximados 511 mil criptomoedas em geral, sendo que desta vez 59% delas foram para as carteiras do mercado institucional.

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E no primeiro trimestre de 2021 este número foi mais aproximado, sendo que dos 359 mil Bitcoins que foram para as carteiras dos investidores em geral, 52% foram para as carteiras dos investidores de varejo.

Alguns portais de notícias alegaram que talvez o menor influxo de Bitcoins para as carteiras institucionais no primeiro trimestre de 2021 seja o motivo pelo qual o Bitcoin está “emperrado” na faixa dos US$60.000 dólares.

Esta informação até pode ser verdadeira se ponderarmos que nas primeiras semanas de 2021 entrou primeiro o dinheiro institucional, e que agora o varejo reassumiu as rédeas, mas com menos força para carregar o ativo a novos e mais altos patamares.

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Isto porque no primeiro trimestre de 2021 o preço do Bitcoin subiu bastante, saindo da faixa dos US$ 35.000 dólares para ficar retido na faixa dos US$55.000 a US$ 61.800 dólares (próximo ao topo histórico).

Isto representa uma alta de aproximados 72%, o que mostra que ambas as classes de investidores podem ter colaborado para o preço chegar a onde está.

Mas não podemos afirmar isto com certeza, pois não há a apresentação dos dados do influxo semanal ou mensal, institucional ou de varejo, discriminados do primeiro trimestre de 2021 no relatório.

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Mas o mais relevante para esta discussão é que o institucional continua olhando para o Bitcoin, tanto que cada dia mais vemos empresas privadas falando ou investindo em Bitcoin.

Assim como também vislumbramos entidades financeiras oferecendo novas formas de investimentos e pagamentos a investidores e adeptos da criptografia em geral.

Por outro lado, a larga impressão de dinheiro FIAT está abastecendo as mãos dos investidores de varejo que poderão ajudar na continuidade da alta do criptoativo.

Desta forma, o mercado de varejo e o mercado institucional parecem estar de mãos dadas para impulsionar o Bitcoin a valores mais altos.

E isto parece ser apenas uma questão de tempo e adaptação do mercado.

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Redator da Revista Bitnotícias
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