2027 pode marcar a queda do dólar: Stablecoins e CBDCs estão redefinindo o jogo

2027 pode marcar a queda do dólar: Stablecoins e CBDCs estão redefinindo o jogo
  • Dólar cai para 56,32% das reservas globais, menor nível em 25 anos.
  • 94% dos bancos centrais testam CBDCs, sinalizando diversificação.
  • Assentamentos on-chain movimentam US$ 35 trilhões/ano, o dobro da Visa.

O dólar americano enfrenta sua maior pressão em décadas.

Além disso, testes de moedas digitais e avanços em inteligência artificial estão mudando liquidez e liquidações internacionais, abrindo caminho para um sistema financeiro mais diversificado.

O Fim da Exclusividade do Dólar?

O dólar ainda domina reservas, entretanto, indicadores mostram erosão contínua. Dados do FMI apontam participação de 56,32% em 2025, o menor nível desde o lançamento do euro.

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Além disso, 94% dos bancos centrais realizam pilotos com CBDCs, o que demonstra que a diversificação não é teoria, mas prática.

Fonte: FMI COFER, 2º trimestre de 2025

Segundo a economista Alicia García-Herrero ex-FMI:

“espera-se que a erosão seja mensurável se o dólar cair abaixo de 55% até 2027, com fluxos anuais de CBDCs acima de US$ 1 bilhão”.

Stablecoins, em sua maioria lastreadas em dólar, ainda reforçam a liquidez global, porém, blocos alternativos podem fragmentar pagamentos e reservas.

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Fonte: Messari

Cripto, AI e Novas Dinâmicas Globais

As transações on-chain já movimentam US$ 35 trilhões anuais, mostrando, assim, o poder das redes digitais. Na América Latina e África, stablecoins representam 8% do fluxo de capital, funcionando como substitutos informais do dólar.

Além disso, a China expande o e-CNY sob controle estatal, com 7 trilhões de yuan transacionados até meados de 2025, enquanto Rússia e China ampliam comércio fora do dólar. Plataformas de AI automatizam compliance, liquidez e liquidações, tornando, portanto, pagamentos globais mais rápidos e eficientes.

Ademais, iniciativas como Proof-of-Personhood podem reduzir custos de crédito em até 1 ponto percentual e ampliar acesso ao capital. Segundo García-Herrero:

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“o futuro monetário dependerá menos de rupturas e mais de governança, transparência e confiança no sistema digital”.

O Futuro do Dólar

O dólar não desaparece, mas sua hegemonia está sendo desafiada. CBDCs, AI e stablecoins criam um sistema mais distribuído e transparente, exigindo, assim, adaptação de políticas, regulação e estratégia internacional.

Portanto, o próximo ciclo será marcado por medição, governança e controle em tempo real.

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Adepto do DeFi e convertido à descentralização, deixei o sistema financeiro tradicional para viver a revolução cripto de dentro. Respirando blockchain, escrevendo sobre o que move o futuro — longe dos bancos, perto da liberdade.
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