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Após ETF de Bitcoin flopar, brasileira Hashdex desiste de pedido para ETF de Ethereum nos EUA

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

A gestora de investimentos brasileira Hashdex surpreendeu o mercado ao retirar seu pedido de lançamento de um fundo negociado em bolsa (ETF) de Ethereum nos Estados Unidos. A decisão veio após a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) ter aprovado, no dia 23 de maio, oito produtos financeiros semelhantes, gerando expectativas positivas entre investidores e analistas.

No entanto, documentos arquivados na SEC no dia 28 de maio revelaram que a Hashdex decidiu retirar sua proposta no dia 24 de maio, um dia após as aprovações.

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A proposta da Hashdex visava a criação do ETF Hashdex Nasdaq Ethereum, que combinaria participações em Ether spot com contratos futuros de Ether. Essa estratégia diferenciada tinha como objetivo mitigar a potencial manipulação de mercado, uma preocupação constante da SEC.

Segundo o pedido inicial apresentado em setembro de 2023, a combinação de Ether spot, contratos futuros e dinheiro foi projetada para espelhar as flutuações diárias no preço de referência do Nasdaq Ether.

A retirada da proposta foi um movimento inesperado, especialmente após a aprovação dos ETFs spot Ether de outras grandes instituições financeiras como VanEck, BlackRock, Fidelity, Grayscale, Franklin Templeton, ARK 21Shares, Invesco Galaxy e Bitwise. Esses ETFs focam exclusivamente em participações spot de Ether, sem a combinação com futuros, e estão previstos para serem lançados em junho.

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ETF de Ethereum

Embora a Hashdex não tenha divulgado os motivos exatos para a retirada, uma fonte familiarizada com o assunto informou ao Cointelegraph que a empresa “não pretende mais avançar com um único ETF Ether de ativo”. Essa decisão pode refletir uma resposta às dinâmicas regulatórias ou uma avaliação interna da viabilidade do produto no mercado atual.

A retirada ocorre em um contexto onde a Hashdex já havia conseguido aprovações anteriores para ETFs spot Bitcoin. Em janeiro, a empresa lançou seu ETF de Bitcoin utilizando uma estratégia alternativa à de outros gestores de ativos, optando por obter BTC de bolsas físicas dentro do mercado CME, ao invés de depender do acordo de compartilhamento de vigilância da Coinbase.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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