De acordo com a empresa analítica, IntoTheBlock, mais de 1/3 de todos os Ethers (ETH) estão concentrados em um número limitado de endereços.
Essa concentração de Ethers em posse de ‘baleias’ têm aumentado nos últimos tempos, o que inclusive está relacionado com a alta de preços da segunda maior criptomoeda do mercado.
Em comparação com o Bitcoin, este dado mostra uma concentração bem maior de baleias na rede Ethereum.
Uma baleia incomoda muita gente, duas baleias incomodam muito mais…
Estima-se que cerca de 11% do suprimento total de Bitcoin esteja concentrado nas mãos de baleias do Bitcoin.
Este número é pequeno em comparação às baleias da rede Ethereum, ao qual estima-se que cerca de 39% do suprimento total de ETH estão concentrados em suas mãos.
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Esta diferença em relação ao Bitcoin pode determinar as perspectivas futuras para o movimento do preço do ETH, é o que dizem os analistas do IntoTheBlock.
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De acordo com a empresa analítica, Santiment, o acúmulo de ETH por parte dos investidores vem desde meados de 2020 e tem sido constante.
Vale lembrar que desde setembro de 2022, quando a rede Ethereum passou pela atualização ‘The Merge’, os investidores passaram a acumular ETH para deixarem em garantia na rede que passou a operar sob algoritmo de prova de participação (PoS).
Opinião
Para a Santiment, este acúmulo de ETH nas mãos de baleias é preocupante e deve ser discutido entre membros influentes da comunidade de criptoativos.
Por outro lado, há quem não ache esta polarização de criptoativos entre poucos investidores um problema.
De acordo com opiniões destes analistas e pessoas do meio cripto, o acúmulo de criptoativos nas mãos de baleias é resultado natural do desenvolvimento do mercado.
Para eles, é normal investidores mais abastados possuírem maiores quantidades de determinado criptoativo.
No entanto, de acordo com outros membros da comunidade cripto a concentração de riqueza nas mãos de um número limitado de baleias pode ter implicações importantes para o ecossistema.
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Isto porque vai contra o espírito descentralizado dos criptoativos e pode levar à mais casos de manipulação de preço por parte dos especuladores.
Um fato que apresentou de forma mais clara este acúmulo foi a retirada de fundos de carteiras de exchanges centralizadas para carteiras frias.
Desde o mês de outubro de 2002, após o colapso da exchange FTX, cresceu o volume de retiradas de criptoativos de empresas de investimento centralizadas.
Por outro lado, cresceram os saldos em carteiras frias e DEX.