Bancos dos EUA estudam aumentar suas posições em ETFs spot de Bitcoin

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

Os bancos JP Morgan e Wells Fargo, primeiro e terceiro maior banco dos EUA respectivamente, recentemente relataram investimentos em Bitcoin por meio de ETFs spot de BTC, destacando a crescente aceitação da criptomoeda entre os bancos tradicionais.

Esses investimentos foram detalhados em seus arquivos 13F em 10 de maio, sinalizando uma tendência contínua entre os principais bancos que estão integrando o Bitcoin em seus portfólios.

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O investimento do JP Morgan totalizou US$ 731.246, distribuídos em vários ETFs de Bitcoin, com a maior quantia, US$ 477.425, no IBIT da BlackRock. O Wells Fargo investiu US$ 141.817 no GBTC da Grayscale. Arquivos anteriores também mostram investimentos semelhantes de outros bancos tradicionais, como BNP Paribas e BNY Mellon, sugerindo uma tendência mais ampla na indústria.

O interesse institucional pelo Bitcoin está em alta, segundo o chefe de ativos digitais da BlackRock. Segundo ele, o aumento nos investimentos institucionais em ETFs de Bitcoin está apenas começando e espera-se que cresça à medida que investidores mais complexos, incluindo fundos soberanos, se envolvam.

ETF spot de Bitcoin

A própria BlackRock investiu US$ 6,6 milhões em seu fundo IBIT, demonstrando confiança em seus produtos. Essa tendência é ecoada por outros emissores de fundos, como Ark Invest e Van Eck, que também fizeram investimentos significativos em seus respectivos ETFs de Bitcoin. O IBIT da BlackRock atingiu notavelmente US$ 10 bilhões em ativos sob gestão em apenas 49 dias, estabelecendo um novo recorde na indústria.

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O envolvimento das instituições financeiras tradicionais com o Bitcoin está se expandindo. Por exemplo, a CTC Alternative Strategies investiu US$ 27,7 milhões no IBIT. Outras empresas, como Hightower Advisors, US Bancorp e SouthState, também divulgaram investimentos em vários ETFs de Bitcoin.

Essa integração contínua do Bitcoin aos portfólios de investimento tradicionais indica uma mudança na percepção das instituições financeiras em relação às moedas digitais, aproximando-as da aceitação mainstream. Essa tendência é respaldada pelos dados da Fintel, que mostram que mais de 240 empresas investiram no IBIT, mais de 130 no FBTC e 467 no GBTC da Grayscale.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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