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Bancos nos EUA começam perseguição contra empresas de criptomoedas, Gemini é a primeira afetada

Por Luciano Rodrigues
Foto: Gemini

O JPMorgan, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, anunciou nesta semana que vai parar com os serviços bancários prestados para empresas de criptomoedas. A medida afetará em especial a exchange Gemini, uma das principais clientes do banco.

O movimento de perseguição dos bancos nos EUA contra clientes de criptomoedas já havia sido adiantado pelo Bitnotíticas ainda em fevereiro.

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Essa decisão do JPmorgan pode gerar um grande risco regulatório para as empresas cripto nos EUA. Muitas delas podem acabar saindo do solo americano e procurando países offshores e paraísos fiscais ou nações amigáveis ao Bitcoin como El Salvador, que recentemente tornou o Bitcoin uma moeda oficial do país.

O diretor jurídico da Ripple, Stu Alderoty, sugeriu recentemente que a comunidade de criptomoedas nos EUA precisa se preocupar com essa crescente onda de restrições. “Se continuarmos a ver mais ações regulatórias e restrições bancárias, algumas empresas de criptomoedas podem simplesmente deixar os EUA”, disse.

Crise entre bancos e exchanges nos EUA

Esse movimento se intensificou após a falência da FTX no final do ano passado, que também impactou a Gemini. A FTX era parceira da Genesis, que fornecia o produto EARN, um dos mais populares da Gemini.

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A parceria permitia que a Genesis emprestasse criptomoedas para a FTX e, em troca, a FTX fornecia garantias em dólares. Mas após a falência da FTX, a Genesis perdeu milhões de dólares em garantias.

Agora, com a decisão do JPMorgan de parar com os serviços bancários prestados para empresas de criptomoedas, a situação fica ainda mais complicada para a Gemini e outras empresas do setor.

Essa notícia também reforça a importância do Bitcoin e das criptomoedas como uma forma de descentralização financeira. Se bancos tradicionais e governos continuarem restringindo o acesso a serviços bancários para empresas cripto, a comunidade pode buscar alternativas cada vez mais descentralizadas e independentes.

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No entanto, isso também pode gerar um risco maior para os investidores, que podem se sentir mais vulneráveis sem o suporte e a segurança oferecidos pelos bancos tradicionais.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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