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Bitcoin despenca e liquidações chegam a US$ 206 milhões em apenas uma hora

Imagem: Dall-e

O mercado de criptomoedas enfrentou uma queda abrupta nesta semana, com o preço do Bitcoin recuando 4%, atingindo uma mínima de US$ 97.207. Esse movimento inesperado derrubou o valor total do mercado cripto em 4,5%, reduzindo-o para US$ 3,44 trilhões.

Nas últimas 24 horas, as liquidações de posições totalizaram impressionantes US$ 388 milhões, sendo que mais de US$ 206 milhões ocorreram em apenas uma hora. Grande parte dessas liquidações veio de posições alavancadas de compra e venda em exchanges globais.

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Além do Bitcoin, outras criptomoedas importantes também sofreram impactos significativos. O Ethereum caiu para US$ 3.475, enquanto o XRP recuou para US$ 2,32 e o Solana chegou a US$ 208, todos com perdas superiores a 5% no período.

Bitcoin
Imagem: Coingecko

Bitcoin: o que provocou a queda?

A venda massiva de Bitcoin e a consequente liquidação em cascata foram desencadeadas por dados macroeconômicos dos Estados Unidos, que vieram mais fortes do que o esperado. O relatório do Bureau of Labor Statistics mostrou que, em novembro de 2024, as vagas de emprego (JOLTS) aumentaram em 259 mil, atingindo 8,1 milhões.

Esse dado sinaliza que o mercado de trabalho americano permanece aquecido, reduzindo a probabilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve em 2025. Como resultado, investidores reagiram de forma negativa, pressionando os mercados de risco, incluindo ações e criptomoedas.

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O analista de criptomoedas Miles Deutscher, em publicação na plataforma X, resumiu o cenário:

“Dados dos EUA vieram fortes, causando um aumento nos rendimentos dos títulos. Estamos na fase em que ‘dados bons são ruins’ para ativos de risco, com o FOMC se aproximando em duas semanas.”

O impacto dos dados econômicos também alimentou temores de uma correção mais profunda. O ex-CEO da BitMEX, Arthur Hayes, previu que o mercado cripto atingirá seu pico até março de 2025, antes de enfrentar uma correção severa, impulsionada pela queda na liquidez do dólar.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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