Bitcoin deve cair 20%, assim como no passado, e gerar lucro de 200% para quem aproveitar a baixa, diz analista

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

Desde o bear market de 2022, o Bitcoin (BTC) testemunhou retrocessos substanciais, perdendo até 23% de seu valor em algumas ocasiões. Compreender a profundidade destas quedas poderia ajudar os investidores a maximizar os seus retornos, uma vez que as recuperações destas quedas impulsionam o lucro dos traders que compraram na baixa.

De acordo com um tweet do trader e analista de cripto Rekt Capital, acumular BTC após uma retração de aproximadamente 20% pode render um bom dinheiro aos investidores à medida que o criptoativo retoma sua trajetória ascendente.

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2022 foi um ano difícil para o BTC, pois o ativo sofreu as dores do mercado baixista. O colapso do ecossistema Terra (Luna), com o contágio que se seguiu, destruindo cerca de US$ 40 bilhões e arrastando muitas empresas de cripto à falência, e a quebra da FTX, uma das maiores exchanges centralizadas da época, fez com que o BTC despencasse para US$ 16.600, um nível que não via desde novembro de 2020.

Após o fundo do mercado baixista de 2022, o BTC registrou uma queda de 23% em fevereiro de 2023. Entre abril e maio do mesmo ano, a principal criptomoeda testemunhou outro declínio de 21%.

Além disso, julho e setembro de 2023 também viram o BTC despencar 22%, marcando a última queda massiva antes do final do ano. O BTC se recuperou durante o resto de 2023 até meados de janeiro de 2024 devido ao aumento do entusiasmo e da expectativa em torno da aprovação da primeira onda de ETFs spot de Bitcoin nos Estados Unidos.

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BTC pode cair mais 18%

Então veio 2024, onde o BTC viu sua primeira queda substancial de 21% em janeiro, depois que as autoridades dos EUA deram luz verde aos ETFs de Bitcoin à vista, supostamente um evento de venda de notícias.

Após uma grande recuperação impulsionada pelas entradas em ETFs, o BTC despencou novamente em março, perdendo 18% do seu valor. A tendência de baixa fez com que o bitcoin caísse de um máximo histórico de US$ 73.700 para US$ 61.900. Desde o outono, o BTC tem lutado para ultrapassar os US$ 71.000, e a criptomoeda despencou outros 18% este mês.

Rekt Capital disse que quanto mais perto o BTC chegar de uma queda de 20%, melhor será a oportunidade de compra vantajosa. A criptomoeda primária está atualmente se consolidando entre US$ 60.000 e US$ 70.000, indicando que poderia haver outro declínio de 18% se revisitasse a resistência de US$ 70.000 e fosse rejeitada lá.

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“Mais uma vez, este ciclo mostrou que a acumulação após qualquer retração próxima de -20% rendeu retornos sólidos mais tarde. Portanto, da próxima vez que ocorrer um retrocesso semelhante, será uma oportunidade obrigatória”, acrescentou o analista.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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