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Bitfarms adota ‘pílula de veneno’ para bloquear investida da Riot Platforms

Por Carlos Schuabb
Foto: Dall-e 3

A Riot Platforms, uma das maiores empresas de mineração de Bitcoin, está envolvida em uma disputa com a Bitfarms, após ter adquirido uma participação significativa na empresa canadense. A Riot comprou uma participação de 9,25% na Bitfarms, levantando especulações sobre uma possível tentativa de aquisição.

Em resposta, a Bitfarms implementou uma ‘pílula de veneno’, uma tática de defesa corporativa projetada para evitar aquisições hostis. Esta medida tem como objetivo dificultar a Riot de aumentar sua participação ou fazer uma oferta de aquisição sem o consentimento do conselho da Bitfarms.

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Na quarta-feira, a Riot anunciou em documento que comprou quase 6 milhões de ações da Bitfarms através do mercado aberto na semana passada, aumentando sua participação para 13,1%.

Estratégia da ‘pílula de veneno’ e a reação da Riot

A ‘pílula de veneno’ é uma estratégia comum utilizada por empresas para proteger-se contra aquisições não desejadas. No caso da Bitfarms, a implementação desta defesa envolve a emissão de direitos adicionais aos acionistas existentes, diluindo efetivamente a participação da Riot e tornando uma aquisição mais cara e complexa.

A Riot Platforms, liderada pelo CEO Jason Les, criticou publicamente a decisão da Bitfarms, alegando que a ‘pílula de veneno’ não é do interesse dos acionistas e pode limitar o potencial de crescimento da empresa. Les defendeu a participação da Riot na Bitfarms como uma oportunidade estratégica para fortalecer as operações de ambas as empresas.

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‘Em vez de se envolver conosco de forma privada e de boa fé, a Bitfarms respondeu implementando uma pílula venenosa fora do mercado com um gatilho bem abaixo do limite habitual de 20%’, disse Les em um comunicado.

Implicações e próximos passos para ambas as empresas

A disputa entre Riot Platforms e Bitfarms tem implicações significativas para o futuro das duas empresas no mercado competitivo de mineração de Bitcoin. Para a Riot, a aquisição de uma participação na Bitfarms poderia representar uma expansão estratégica, permitindo maior controle sobre uma operação de mineração estabelecida e a possibilidade de sinergias operacionais.

Para a Bitfarms, a adoção da ‘pílula de veneno’ é uma clara declaração de intenção de manter sua independência e controlar seu próprio destino.

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À medida que as negociações e manobras continuam, os investidores e analistas estarão observando de perto para ver como esta disputa se desenrolará e quais serão as implicações para o setor de mineração de criptomoedas.

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Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
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