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BitGo adota mudanças para fortalecer a segurança do WBTC

Por Carlos Schuabb
Foto: Dall-e 3

A BitGo, empresa líder em soluções de custódia de criptomoedas, anunciou recentemente mudanças significativas em sua abordagem para a custódia do Wrapped Bitcoin (WBTC), em resposta a preocupações de segurança e à crescente demanda do mercado.

O WBTC é um token que representa Bitcoin na rede Ethereum, permitindo que os usuários participem do ecossistema DeFi sem abrir mão da exposição ao Bitcoin. Com essas alterações, a BitGo visa reforçar a segurança e a transparência para seus clientes, além de melhorar a eficiência na gestão dos ativos.

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Mudanças na estrutura de custódia do WBTC

A BitGo revelou que implementará uma série de atualizações na forma como gerencia a custódia do WBTC. Entre as principais mudanças, está a separação dos ativos mantidos em nome dos clientes daqueles mantidos pela própria empresa. A BitGo atualmente detém 154.266 bitcoins sob custódia.

Essa medida visa reduzir os riscos de co-mingling (mistura) de ativos, que podem levar a complicações em caso de crises financeiras ou de segurança. A nova estrutura de custódia também inclui auditorias regulares e uma maior transparência nas reservas de Bitcoin que respaldam os WBTC emitidos, garantindo que cada token seja totalmente lastreado por um Bitcoin real.

O CEO da BitGo, Mike Belshe, enfatizou que a tecnologia de multiassinatura e armazenamento a frio subjacente do WBTC permanecerá a mesma.

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Outra mudança significativa anunciada é a introdução de novas práticas de governança para o WBTC. Essas práticas incluem uma maior participação dos parceiros da BitGo na tomada de decisões relacionadas à emissão e ao resgate de WBTC, bem como na auditoria das reservas. Com essas medidas, a BitGo busca garantir que o WBTC continue sendo uma opção confiável para os usuários que desejam utilizar o Bitcoin no ecossistema Ethereum, especialmente em plataformas DeFi.

Impactos para o mercado e para os usuários do WBTC

As mudanças anunciadas pela BitGo são vistas como um passo importante para aumentar a confiança no WBTC, especialmente em um momento em que a segurança e a transparência são questões críticas no mercado de criptomoedas. Com a crescente adoção do WBTC em plataformas DeFi, a segurança dos ativos subjacentes tornou-se uma preocupação central para os investidores e usuários dessas plataformas.

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A separação clara entre os ativos dos clientes e os da empresa, combinada com as auditorias regulares, promete mitigar os riscos e aumentar a transparência, o que pode atrair mais usuários para o WBTC. Além disso, a introdução de novas práticas de governança pode incentivar uma maior participação da comunidade na gestão do WBTC, reforçando a sua descentralização e legitimidade.

Essas mudanças também podem servir como um modelo para outras empresas de custódia e emissores de tokens lastreados, à medida que o mercado continua a evoluir e a demanda por soluções seguras e transparentes aumenta.

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Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
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