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Carteiras de Bitcoin com mais de 100 BTC atingem o máximo em 17 meses

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

O número de carteiras de Bitcoin que possuem pelo menos 100 BTC atingiu recentemente um recorde nos últimos 17 meses. De acordo com a plataforma de análise blockchain Santiment, esse aumento foi impulsionado por um crescimento significativo nas participações de baleias no último mês.

Em uma publicação na rede social X, no dia 31 de agosto, a Santiment informou que mais de 283 carteiras contendo ao menos 100 BTC surgiram apenas no último mês. Com esse acréscimo, o total de “16.120 dessas carteiras na rede atingiu um pico de 17 meses”, declarou a Santiment.

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A Santiment atribui esse aumento nas participações de baleias ao fato de que pequenos traders estão “impacientemente”. Ou seja, estão vendendo suas posses para os grandes investidores em meio às recentes quedas de preço.

“À medida que os preços das criptomoedas desapontam os traders de varejo, o número de baleias de Bitcoin está crescendo”, afirmaram os analistas da Santiment.

Carteiras de Bitcoin crescem

Em um post separado, o analista de criptomoedas Axel Adler destacou que os traders podem estar vendendo suas participações devido à pressão de evitar vender abaixo do preço de entrada.

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“Há exatamente um mês, os detentores de curto prazo (1 a 3 meses) têm negociado com prejuízo. No mercado altista atual, a métrica não caiu abaixo de 17%, sendo que o número atual é de -8%. Se continuar a cair, o número de pessoas dispostas a vender moedas com prejuízo pode dobrar”, afirmou Adler na rede X.

Além disso, a Santiment revelou que carteiras com pelo menos 10 BTC, conhecidas como “tubarões”, estão acumulando mais do ativo. De acordo com a plataforma de análises, baleias e tubarões adquiriram coletivamente 133.000 BTC. Isso  equivale a aproximadamente US$ 7,6 bilhões, nos últimos 30 dias. Em contraste, o analista acrescentou que pequenos traders estão se desfazendo de suas posses diante da fraqueza de preços no curto prazo.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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