Brian Armstrong, CEO da Coinbase, propôs que nações estabeleçam reservas estratégicas de Bitcoin (BTC). Em 17 de janeiro, Armstrong compartilhou em seu blog ideias sobre como os formuladores de políticas podem integrar ativos digitais às economias em 2025. Entre as sugestões, destacou a criação de reservas de Bitcoin como proteção contra a inflação.
Bitcoin como pilar econômico
Armstrong acredita que o Bitcoin pode se tornar tão fundamental quanto o ouro na economia global. Ele afirmou que “o Bitcoin pode ser tão fundamental para a economia global quanto o ouro e se tornará central para a segurança nacional em um mundo onde as reservas de Bitcoin podem alterar o equilíbrio de poder entre as nações.”
Apoio político e envolvimento com Trump
A Coinbase tem fortalecido seus laços com legisladores dos EUA. Durante o ciclo eleitoral de 2024, a empresa contribuiu com mais de US$ 45 milhões para o comitê de ação política Fairshake doou US$ 1 milhão para o fundo de inauguração do presidente eleito Donald Trump. Armstrong também se reuniu com Trump em novembro para discutir nomeações de pessoal, indicando uma possível influência da exchange na política dos EUA.
Desafios legais em andamento
A Coinbase enfrenta desafios legais significativos. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) processou a exchange em junho de 2023, alegando operações como bolsa de valores, corretora e agência de compensação não registradas. Em 7 de janeiro, um juiz federal suspendeu o caso até que um tribunal superior decidisse sobre um recurso interlocutório.
Perspectivas Futuras
A proposta de Armstrong para que países estabeleçam reservas de Bitcoin reflete uma visão de integração das criptomoedas nas economias nacionais. Com o apoio de líderes políticos e a evolução do cenário regulatório, o papel do Bitcoin como ativo estratégico pode ganhar relevância nos próximos anos.