A Chainlink (LINK) atingiu na última quinta-feira (14) seu maior preço desde janeiro de 2022, chegando a US$ 29,45. O preço foi impulsionado por uma crescente demanda de investidores institucionais.
Nos últimos sete dias, o ativo registrou uma alta de 20%, acumulando mais de 100% de valorização no último mês, segundo dados da CoinGecko.
Um dos principais fatores por trás do desempenho foi o crescimento no interesse em futuros (OI) da criptomoeda, que atingiu um recorde histórico de US$ 770,27 milhões, de acordo com dados da Glassnode. Esse valor superou concorrentes como Toncoin (TON), com OI de US$ 259 milhões, e TRON (TRX), com US$ 356 milhões.
Chainlink dispara
Atividade de grandes investidores também desempenhou papel importante na alta. Um exemplo disso foi a compra de 41.335 tokens LINK, avaliados em US$ 1 milhão, por parte da World Liberty Financial, ligada à família Trump. A aquisição ocorreu ao preço médio de US$ 24,19, segundo informações on-chain.
Outro motor do crescimento da Chainlink foi a expansão do seu ecossistema, incluindo lançamentos e parcerias estratégicas. A implementação do Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) na rede Ronin permite transferências de tokens entre Ethereum, Ronin e a blockchain Base, incubada pela Coinbase.
Além disso, a Emirates NBD, um dos maiores bancos dos Emirados Árabes Unidos, firmou parceria com a Chainlink para melhorar a tokenização de ativos digitais. O Projeto Diamond, da Coinbase, também adotou a infraestrutura da Chainlink para gestão de ativos tokenizados.
A colaboração da Chainlink com a SWIFT trouxe uma solução de pagamentos institucionais, enquanto a World Liberty Financial adotou os padrões da Chainlink para dados seguros on-chain e conectividade entre blockchains.
Arthur Azizov, CEO da B2BINPAY, destacou que a Chainlink lidera projetos ERC-20 em atividade de desenvolvedores nos últimos 30 dias. Além disso, em parceria com a 21Shares, a empresa lançará um serviço europeu regulado para negociação e liquidação de valores mobiliários tokenizados.