- Chainlink enfrenta forte queda após desalavancagem histórica.
- Dados de derivativos indicam risco de novas liquidações.
- Analistas veem possível recuperação se LINK romper US$ 20.
O Chainlink (LINK) enfrenta uma nova onda de pressão no mercado de criptomoedas. Nesta quarta-feira, o token opera pouco acima de US$ 18, acumulando uma queda de 10% desde segunda-feira. O cenário reforça a perspectiva de baixa e indica que o ativo pode cair mais 15%, aproximando-se da região de US$ 15, caso o sentimento pessimista continue dominando.
O ambiente cripto segue volátil, e os investidores ainda demonstram cautela. A falta de apetite por risco tem mantido o mercado varejista retraído, enquanto a liquidez reduzida aumenta a probabilidade de movimentos bruscos de preço. Se os compradores não aproveitarem as oportunidades de correção, o LINK pode seguir pressionado por mais tempo do que o previsto.
Na sexta-feira passada, o Chainlink registrou o maior evento de desalavancagem de sua história. Foram US$ 167 milhões liquidados em posições longas e cerca de US$ 16 milhões em posições curtas, segundo dados da CoinGlass. O episódio abalou a confiança do mercado e deixou muitos traders em modo defensivo.
Apesar de as liquidações terem diminuído nos últimos dias, a volatilidade ainda preocupa. Com o LINK oscilando perto de US$ 18, cada nova correção pode desencadear mais vendas automáticas e ampliar as perdas.
Os dados de Open Interest (OI) também refletem essa incerteza. Assim, o volume de contratos futuros caiu de US$ 737 milhões para US$ 704 milhões, mostrando que os traders preferem se afastar do risco. Caso o OI continue caindo, o movimento pode consolidar um forte domínio dos ursos e abrir espaço para novas quedas em direção a US$ 15.
Sinais técnicos reforçam tendência de baixa para a Chainlink
Do ponto de vista técnico, o Chainlink está em posição delicada. O preço atual permanece abaixo das médias móveis exponenciais de 50, 100 e 200 dias, que estão em US$ 21,40, US$ 20,59 e US$ 19,08, respectivamente. Essa configuração reforça o domínio dos vendedores e sinaliza que o ativo ainda não encontrou força para uma reversão consistente.
Além disso, o indicador MACD da criptomoeda mantém um sinal de venda desde sexta-feira, o que reforça a necessidade de cautela entre investidores. Já o Índice de Força Relativa (RSI) marca 38 pontos, indicando crescimento da pressão vendedora. Se essa tendência continuar, o token pode buscar novamente o suporte em US$ 15, nível testado pela última vez em agosto.
Mesmo com o clima pessimista, alguns analistas ainda acreditam em uma possível recuperação. Dessa forma, uma retomada acima de US$ 20 poderia atrair novos compradores e abrir espaço para um movimento de alta. Para isso, o LINK precisaria romper sucessivamente as resistências em US$ 19,08, US$ 20,59 e US$ 21,40, retomando o controle técnico no curto prazo.
Assim, a desalavancagem massiva deixou o mercado de Chainlink em estado de alerta. A queda no interesse aberto, aliada à ausência de demanda consistente, cria um ambiente vulnerável a novas correções.