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Chainlink prevê que o mercado tokens RWA atingirá US$ 16 trilhões até 2030

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

A Chainlink prevê que o mercado de tokens de ativos do mundo real (RWA) atingirá US$ 16 trilhões até 2030. Esse crescimento acelerado deve-se à crescente demanda de investidores por alternativas digitais que proporcionem maior liquidez e eficiência.

Gestores de ativos e consultores financeiros enfrentam pressão crescente para oferecer exposição a criptomoedas e ativos tokenizados, mas muitos ainda lutam para entender a complexidade e os riscos desses ativos.

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Tokens RWA são representações digitais de ativos financeiros tradicionais ou físicos, como imóveis e ações, registrados em uma blockchain. Esses tokens trazem benefícios como liquidação em tempo real, maior liquidez, transparência e gestão de risco aprimorada. Segundo a Chainlink, 5% a 10% de todos os ativos globais serão digitalizados até 2030, representando de US$ 10 a US$ 16 trilhões.

Atualmente, o mercado de ativos tokenizados em blockchains públicas está avaliado em cerca de US$ 147 bilhões, com as stablecoins dominando mais de 97% desse montante. A expectativa de crescimento é impulsionada por uma série de inovações tecnológicas e mudanças na maneira como os mercados financeiros globais operam.

Chainlink e tokens RWA

A tokenização de ativos está revolucionando várias indústrias, e estima-se que 10% do PIB global estará armazenado em blockchains até 2027, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. Essa tecnologia possibilita transações rápidas e seguras, com a execução e liquidação ocorrendo simultaneamente, o que é conhecido como liquidação de entrega versus pagamento (DvP). Além disso, contratos inteligentes permitem automatizar processos com base em condições pré-definidas, reduzindo atritos operacionais e tempos de liquidação.

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A grande vantagem dos ativos tokenizados é a liquidez global que eles desbloqueiam. Investidores podem ter acesso instantâneo a pools de liquidez globais, o que amplia as oportunidades de negociação e reduz a necessidade de intermediários. A tradicional barreira de entrada para investimentos em ativos ilíquidos, como imóveis, diminui drasticamente com a possibilidade de propriedade fracionada, onde partes de um imóvel, por exemplo, podem ser adquiridas e negociadas a custos quase nulos.

Apesar das perspectivas otimistas, gestores de ativos tradicionais ainda encontram dificuldades para avaliar os riscos de segurança e a complexidade tecnológica por trás dos ativos tokenizados. Muitos deles permanecem hesitantes em adotar esses ativos em larga escala devido à falta de conhecimento técnico e à percepção de riscos. No entanto, estudos indicam que a tokenização trará benefícios significativos para a gestão de ativos nos próximos anos.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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