Publicidade

Chinês é preso acusado de golpe de US$ 1 bilhão com Bitcoin e criptomoedas

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

O bilionário exilado chinês e líder da Himalaya Exchange, Ho Wan Kwok, também conhecido como Miles Guo, Guo Wengui e Miles Kwok, foi acusado de uma série de crimes relacionados à organização criminosa e corrupção, totalizando um golpe de US$ 1 bilhão envolvendo Bitcoin e criptomoedas.

Kwok, juntamente com King Ming Je (também conhecido como William Je e Yu Jianming) e Yanping Wang, foi acusado de conspiração para fraudar, lavagem de dinheiro, fraude bancária, fraude de títulos, fraude eletrônica, entre outros crimes, em conexão com a Himalaya Exchange.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Os fundos supostamente arrecadados pela empresa foram utilizados em investimentos milionários, incluindo hedge funds, imóveis, veículos de luxo como Ferrari e Bugatti, uma mansão avaliada em $36.5 milhões, além de um iate de $27 milhões, entre outras despesas extravagantes.

A Himalaya Exchange alegava ser um ecossistema de ‘criptomoedas’, apresentando a Himalaya Dollar e a Himalaya Coin. No entanto, a estrutura não era verdadeiramente uma plataforma de criptomoedas, operando com um banco de dados interno em vez de uma blockchain pública. O comércio dessas moedas era exclusivo na Himalaya Exchange.

Bitcoin

Kwok prometia compensar qualquer usuário que perdesse dinheiro, alegando ainda que cada moeda possuía um lastro de 20% em ouro, garantindo seu valor.

🎟️ BitSampa 2024: 50% dos ingressos do primeiro lote já vendidos!
Compre seu Ingresso Agora

Além disso, os líderes da empresa teriam deturpado atividades relacionadas ao token, como a aquisição de um carro de luxo usando Himalaya Dollars, quando na verdade a compra foi feita por transferência bancária, evidenciando desvio de fundos.

A GTV, fundada em colaboração com o estrategista Trump Steve Bannon, também foi acusada pela SEC por emitir títulos não registrados. Alegava-se que G-Coins e G-Dollars seriam utilizados em um “sistema de pagamento blockchain”, mas não havia evidências de tal blockchain.

A fraude, envolvendo centenas de milhões de dólares, abrangia contas em bancos nos EUA, Bahamas, Suíça e Emirados Árabes Unidos, demonstrando uma complexa lavagem de dinheiro que utilizava uma rede de aproximadamente 500 contas em nome de 80 entidades diferentes.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Este caso se destaca como mais uma instância de fraude milionária e lavagem de dinheiro, evidenciando o uso questionável das criptomoedas para disfarçar operações ilegais.

Compartilhe este artigo
Siga:
Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
Sair da versão mobile