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Cofundador da Ethereum ‘detona’ memecoins de celebridades

Por Clara Ventura
Foto: Leonardo.ai

O cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, expressou recentemente sua insatisfação com o crescente número de memecoins associadas a celebridades. Em resposta a Chris Burniske, sócio da empresa de capital de risco Placeholder, Buterin manifestou seu descontentamento com a “experimentação com celebridades” que está ocorrendo no mercado de criptomoedas.

Burniske mencionou a memecoin Mother Iggy (MOTHER), baseada na blockchain Solana e vinculada à rapper e modelo australiana Iggy Azalea, como um exemplo dessa tendência. Ele sugeriu que, se essa moeda conseguisse criar valor sustentável, poderia se tornar um marco na experimentação de criptomoedas por celebridades.

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Em resposta, Buterin afirmou:

“Estou me sentindo bastante infeliz com a ‘experimentação com celebridades deste ciclo’ até agora.”

Buterin critica memecoins de celebridades

De acordo com Buterin, ele pode respeitar a “financeirização como um meio para um fim” se o objetivo final for significativo, como saúde, software de código aberto ou arte. No entanto, ele criticou a financeirização como produto final, expressando seu desagrado com um emoji de vômito.

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Buterin comparou os atuais projetos de criptomoedas de celebridades com a coleção de NFTs de 2021 de Ashton Kutcher e Mila Kunis, que financiou a série de TV animada “Stoner Cats”. Ele considerou esse projeto “muito mais honroso” do que as iniciativas recentes. Afinal, pelo menos financiava um show real.

No entanto, “Stoner Cats” enfrentou problemas legais em setembro de 2023. Isso porque, na ocasião, a SEC acusou a empresa por trás do projeto de conduzir uma oferta não registrada de tokens não fungíveis (NFTs), arrecadando US$ 8 milhões. A empresa não admitiu nem negou as conclusões da SEC. No entanto, concordou em pagar US$ 1 milhão e destruir todos os NFTs em sua posse.

Buterin destacou as principais características que ele acredita serem necessárias para que memecoins de celebridades conquistem seu respeito. Ele enfatizou a importância de ter um objetivo de bem público além de apenas enriquecer a celebridade e os primeiros investidores. Projetos de arte ou causas de caridade favoritas da celebridade são exemplos de fins que ele considera válidos.

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Além disso, Buterin mencionou a necessidade de ter “algum tipo de mecânica divertida” além da simples negociação de um token e de criar algo projetado para durar mais de 10 anos.

“A estrela do norte deveria ser: ter um projeto onde, mesmo que eventualmente todos os tokens envolvidos vão para zero, a pessoa média que participou está feliz por ter feito isso”, acrescentou.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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