A CoinMetrics emitiu relatório ‘State of the Network: Issue 209’ (Estado da Rede: Edição 209) onde falou sobre as condições atuais do mercado dos criptoativos até praticamente a metade do ano de 2023.
O relatório pontua que apesar de ter vivido cinco meses difíceis este ano, o mercado se mostrou resiliente. Os quesitos regulatórios e os problemas bancários nos EUA, além de outros fatores externos tiveram relevância sobre o comportamento do mercado.
De acordo com a CoinMetrics, ‘a economia de ativos digitais evoluiu significativamente desde o início do Bitcoin em 2009, passando por ciclos de crescimento e mudança. Hoje, o ecossistema amadureceu consideravelmente e sua trajetória futura será influenciada pelas lições aprendidas a cada ciclo que passa’.
A distribuição do capital no mercado de criptoativos
O relatório trouxe o valor de mercado das principais tendências das classe de ativos digitais desde o ano de 2020. Citou o ‘ecossistema próspero de infraestrutura blockchain’, que englobam as plataformas de contratos inteligentes e as soluções de dimensionamento e interoperabilidade, os derivativos on-chain, formados pelas stablecoins e ativos tokenizados, as próprias moedas digitais, e o conjunto crescente de aplicativos que envolvem as finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs).
De acordo com o relatório, ‘as moedas digitais dominam o valor de mercado em 53,3%, seguidas pela infraestrutura blockchain em 31,8%’.
Mas desde o final de 2021 e a desaceleração do mercado (início do bear market), os derivativos on-chain foram impulsionados pelas stablecoins, que cresceu dentro do mercado e atualmente engloba uma fatia de 11,5%.
No mais, os aplicativos de ativos digitais também cresceu neste período e hoje ocupam cerca de 3,4% do mercado.
Avanços em 2023
A CoinMetrics pontuou alguns acontecimentos importantes que ocorreram este ano dentro do mercado de criptoativos.
Citou a evolução dos ordinals, os satoshis não fungíveis da rede Bitcoin, que apesar de terem sido lançados no final do ano passado começou a crescer de forma mais acentuada a partir do mês de março.
Ademais, citou a implementação bem-sucedida da atualização Shapella, da rede Ethereum, que dentre outras novidades e funcionalidades passou a permitir o saque de ETH em garantia na rede de prova de participação (PoS).
E também citou o novo hype do mercado das memecoins, aflorado com o token PEPE.
Em conclusão a CoinMetrics disse que ‘à medida que fazemos a transição para um ambiente relativamente mais calmo, torna-se crucial adotar uma perspectiva mais ampla e obter insights sobre nossa posição atual no vasto ecossistema de ativos digitais’.