Comprou na queda de US$ 112 mil? Confira os sinais de que o Bitcoin vai subir

Comprou na queda de US$ 112 mil Confira os sinais de que o Bitcoin vai subir
  • Bitcoin testa suporte e sinaliza possível reversão de alta
  • Volume e liquidações indicam fim da pressão vendedora
  • Financiamento negativo sugere retomada do otimismo no mercado

O recuo do Bitcoin para US$ 112.000 assustou parte do mercado, mas analistas veem oportunidade. A zona de suporte foi respeitada, indicando força compradora relevante. Muitos investidores aproveitam o momento para reforçar suas posições estratégicas.

Indicadores técnicos como RSI e médias móveis apontam para uma possível recuperação. Além disso, o volume de negociações aumentou nas mínimas, sinalizando interesse renovado. Se mantido o impulso atual, o BTC pode retomar rapidamente os níveis anteriores.

Estrutura AMD aponta retomada do otimismo

No gráfico de curto prazo, o Bitcoin exibe uma estrutura conhecida como “Poder de 3” (Acumulação, Manipulação e Distribuição). Essa formação ajuda a identificar o comportamento institucional, contrastando com os movimentos reativos do varejo.

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Durante a fase de acumulação, o BTC se estabilizou entre US$ 119.500 e US$ 115.300, formando uma base sólida. Em seguida, a manipulação derrubou o preço até US$ 112.000, provocando capitulação entre investidores menos experientes. Além disso, o ativo se encontra em fase de distribuição, prestes a testar novamente a resistência dos US$ 126.000.

Gráfico de quatro horas do Bitcoin. Fonte: Cointelegraph/TradingView

Além disso, o Bitcoin preencheu completamente uma lacuna de valor justo (FVG) entre US$ 115.200 e US$ 112.000, o que reforça a possibilidade de uma recuperação técnica. Porém, essa área coincide com a antiga máxima de maio e funciona agora como suporte forte.

Gráfico diário do Bitcoin. Fonte: Cointelegraph/TradingView

Alavancagem cai e financiamento negativo favorece alta

O mercado futuro de criptomoedas mostra sinais de alívio de pressão vendedora. O interesse aberto em Bitcoin caiu de US$ 88 bilhões para US$ 79 bilhões, revelando a retirada de posições alavancadas. Esse tipo de movimento, embora pareça negativo, reduz o risco excessivo e abre espaço para novas entradas compradas.

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Mercado liquida US$ 922 milhões em 1º de agosto, corrigindo otimismo excessivo nas taxas negativas sugerem possível reversão no curto prazo.

Gráfico total de liquidações criptográficas. Fonte: CoinGlass

Isso significa que os traders de venda estão pagando para manter suas posições, algo incomum em mercados fortes. Tal cenário indica que o sentimento do varejo virou excessivamente pessimista, o que, historicamente, antecipa reversões de tendência.

O volume líquido de compras na Binance caiu para menos de US$ 1,5 bilhão, o menor nível desde 25 de julho. Esse comportamento mostra vendas motivadas por pânico, especialmente entre aqueles que compraram acima de US$ 114.000.

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Volume líquido acumulado de compradores de Bitcoin na Binance. Fonte: CryptoQuant

Segundo o analista Amr Taha, essas liquidações podem representar uma oportunidade de entrada para investidores mais racionais, que aproveitam o medo para comprar com desconto. “Vemos um comportamento clássico, o varejo compra na alta e vende na baixa“, afirma.

No mapa de liquidação, há uma concentração de ordens entre US$ 119.000 e US$ 121.000, o que pode funcionar como ímã caso a pressão compradora retorne. Michaël van de Poppe observa que US$ 114.800 e US$ 116.800 são níveis críticos para retomada de tendência.

Porém, o rompimento dessa faixa abriria caminho para um novo ataque aos US$ 120.000. No entanto, ele alerta que um reteste breve de US$ 110.000 ainda não está descartado. Se o suporte se sustentar, o Bitcoin pode surpreender e caminhar em direção a uma nova máxima histórica ainda neste semestre.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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