Comunidade Aave escolhe próxima rede para hospedar sua stablecoin GHO

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Foto: Dall-e 3

A comunidade Aave está atualmente em processo de votação para determinar qual rede hospedará a GHO, sua stablecoin descentralizada nativa. A proposta inicial foi lançada no dia 20 de abril, permitindo que os detentores de AAVE expressem a sua preferência.

A votação ganhou destaque após a Aave receber várias propostas de rede e insights de provedores de risco. A decisão visa selecionar a rede ideal para o lançamento inicial da GHO entre as diferentes cadeias disponíveis.

Até o momento da redação desta matéria, a blockchain de Layer 1 (camada 1) Avalanche lidera a preferência dos usuários com 49% dos votos. Em seguida, estão as Ethereum Layer 2s Arbitrum, com 44,4% dos votos, Optimism, com 6,47%, e Scroll e Metis, ambos com menos de 0,05%.

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Aave vota para escolher blockchain para GHO

Esta votação ocorre após a comunidade Aave ter aprovado o Cross Chain Interoperability Protocol (CCIP) da Chainlink como infraestrutura para a expansão multi-cadeias da GHO. A comunidade tomou essa decisão com apoio quase unânime no início de março.

A expansão multi-cadeias planejada para a GHO surge em um momento em que o token atingiu seu limite máximo de dívida de 48 milhões em março. A stablecoin será cunhada exclusivamente por usuários da Aave que depositam ativos colaterais no protocolo de finanças descentralizadas (DeFi).

Marc Zeller, da Aave, havia mencionado anteriormente que a equipe estaria monitorando a estabilidade da paridade da GHO antes de considerar o aumento do limite da dívida. Desde o início de março, o preço da GHO tem oscilado predominantemente entre US$ 0,99 e US$ 1.

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O token enfrentou desafios em sua adoção, atingindo a paridade com o dólar americano apenas em fevereiro de 2024, após um período de valorização lenta. Em novembro, o token chegou a um mínimo histórico abaixo de US$ 0,96, levando ao lançamento de um “Comitê de Liquidez” para restaurar a indexação do token.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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