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Coreia do Sul lança investigação sobre Worldcoin; WLD recua

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

A Comissão de Proteção de Dados Pessoais da Coreia do Sul iniciou uma investigação sobre a Worldcoin (WLD) após receber reclamações sobre a coleta de informações pessoais pelo projeto, especialmente ao escanear as íris das pessoas em troca de criptomoedas.

De acordo com um comunicado à imprensa da autoridade, divulgado nesta segunda-feira (04), o regulador irá examinar a coleta, processamento e possível transferência de informações pessoais sensíveis da Worldcoin (WLD). A comissão disse ainda que tomará medidas contra o projeto se descobrir qualquer violação das regras locais de privacidade.

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Além disso, a comissão acrescentou que a Worldcoin tem coletado informações sobre rostos e íris de pessoas em dez locais na Coreia do Sul até segunda-feira.

Worldcoin investigada na Coreia do Sul

O órgão de fiscalização de privacidade impôs anteriormente uma multa de 3,6 milhões de wons coreanos (US$ 2.703) à OpenAI no ano passado, após descobrir que informações pessoais de 687 cidadãos sul-coreanos foram vazadas via ChatGPT.

A Worldcoin foi cofundada pelo CEO da OpenAI, Sam Altman. A Worldcoin, o projeto de criptomoeda focado em identidade, utiliza um dispositivo Orb para escanear as íris das pessoas para fins de verificação.

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Em troca de se inscrever no protocolo, os participantes recebem tokens WLD. Outras jurisdições também levantaram preocupações sobre o processo de inscrição não convencional da Worldcoin, com Hong Kong sendo o exemplo mais recente.

O preço da Worldcoin caiu 0,2% nas últimas 24 horas, para US$ 7,97, no momento do fechamento desse texto. Apesar disso, a criptomoeda acumula uma alta de mais de 240% nos últimos 30 dias de acordo com dados do CoinGecko. A criptomoeda subiu após a OpenAI anunciar seu novo serviço de inteligência artificial Sora, que converte texto em vídeo.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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