DeFi explode enquanto empréstimos cripto caem 43% desde 2021

Imagem: Dall-e
  • DeFi cresce 959% e desafia queda do mercado cripto.
  • Empréstimos CeFi desabam após falência de grandes plataformas.
  • Finanças descentralizadas lideram retomada no setor de criptomoedas.

O setor de empréstimos com criptomoedas enfrenta um momento de ruptura. Desde o pico em 2021, o volume geral despencou 43%, enquanto o DeFi retomou o fôlego e cresceu 959%.

A queda de grandes players da CeFi reduziu o apetite por empréstimos centralizados. Já os protocolos descentralizados ganharam novo impulso e voltaram a atrair usuários em ritmo acelerado.

Crise na CeFi abre espaço para crescimento do DeFi

O valor total de empréstimos com criptomoedas recuou de US$ 64,4 bilhões em 2021 para US$ 36,5 bilhões no fim de 2024, segundo a Galaxy Digital. O colapso de empresas como Genesis, Celsius, BlockFi e Voyager derrubou a confiança em plataformas centralizadas.

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Essas falências abalaram tanto a oferta quanto a demanda. Fundos institucionais, investidores e empresas reduziram drasticamente sua exposição a esse tipo de crédito.

A CeFi, que antes liderava o mercado, perdeu 82% do volume de empréstimos abertos desde os níveis recordes. Porém, os livros dos principais credores caíram para US$ 11,2 bilhões, longe dos US$ 34,8 bilhões de 2022.

DeFi atrai usuários e se destaca como alternativa

No cenário oposto, as finanças descentralizadas ressurgiram com força. Após atingir o fundo do poço em US$ 1,8 bilhão no quarto trimestre de 2022, os empréstimos DeFi alcançaram US$ 19,1 bilhões até o fim de 2024, com operações distribuídas em 20 apps e 12 blockchains.

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Esse salto de 959% reflete uma busca por transparência, autonomia e menor risco de contraparte. Poré, ao eliminar intermediários, o DeFi oferece uma estrutura mais resiliente para empréstimos cripto.

Zack Pokorny, da Galaxy Digital, aponta que a “dizimação dos credores” e a retração da demanda explicam a queda nos volumes totais. No entanto, ele reconhece o papel do DeFi na reconstrução do mercado.

Hoje, os três maiores credores centralizados Tether, Galaxy e Ledn representam 88,6% dos empréstimos da CeFi, mas apenas 27% do mercado cripto como um todo. A descentralização ganhou protagonismo.

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Com o DeFi em ascensão, o mercado se transforma. A nova fase exige mais cautela, mas também sinaliza um amadurecimento das soluções baseadas em blockchain.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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