- Dificuldade de mineração recua, mas desafios continuam no setor.
- Mineradoras aumentam reservas de Bitcoin como estratégia financeira.
- Hashrate segue alto, indicando forte concorrência na rede.
A rede Bitcoin registra leve queda na dificuldade de mineração, trazendo alívio temporário aos mineradores. Mesmo assim, desafios permanecem no setor após o halving.
A dificuldade de mineração do Bitcoin caiu ligeiramente neste sábado, após bater um recorde histórico no dia 31 de maio. O índice, que chegou a 126,9 trilhões, agora opera em aproximadamente 126,4 trilhões, segundo dados da CryptoQuant.
Setor enfrenta alta concorrência e custos crescentes
Esse ajuste na dificuldade ocorre logo após o halving de abril de 2024, que reduziu as recompensas por bloco. Mesmo com a queda, o ambiente segue desafiador, principalmente devido ao aumento no custo operacional.
Além disso, o hashrate da rede permanece elevado, indicando alta concorrência entre os mineradores. Maior dificuldade e hashrate significam mais máquinas competindo para validar blocos, o que pressiona margens e lucros.
Empresas do setor já buscam alternativas. A MARA, por exemplo, revelou um crescimento de 35% na sua produção de Bitcoin durante maio, mesmo em meio à volatilidade do mercado e aos desafios operacionais.
Mineradoras adotam BTC como reserva de valor
Outra tendência se consolida, grandes mineradoras agora preferem acumular Bitcoin em vez de vender imediatamente. A MARA reportou que minerou 950 BTC em maio e elevou suas reservas para 49.179 BTC, consolidando-se como uma das maiores detentoras do mundo.
O mercado observa que, apesar das dificuldades, mineradoras seguem confiantes no longo prazo do Bitcoin. Adotar BTC como ativo de tesouraria se tornou uma estratégia clara, reforçando a visão otimista dessas empresas sobre o futuro da principal criptomoeda.