- Dogecoin enfrenta resistência e risco de queda sob forte pressão
- Baleias podem definir o rumo da DOGE nas próximas semanas
- Suporte em US$ 0,17 é crucial para evitar nova correção
A Dogecoin (DOGE) começou o dia com leve alta de 1,4%, mas a recuperação ainda parece instável e sem força real. Após uma queda de 20% no último mês, o ativo enfrenta um ponto de virada crucial, situado em um suporte que barrou todas as tentativas recentes de valorização.
Enquanto isso, cresce a tensão entre traders e investidores, que veem o preço da criptomoeda preso em uma faixa cada vez mais estreita. O cenário indica indecisão e possível reversão, já que a falta de volume e impulso comprador pode abrir espaço para uma nova onda de pressão vendedora.
Investidores de longo prazo reduzem exposição
O indicador de Variação Líquida da Posição do Hodler mostra que os detentores de DOGE de longo prazo estão recuando. Em 16 de outubro, os holders adicionaram cerca de 109,8 milhões de moedas às suas carteiras. Em 22 de outubro, esse número caiu para 38,3 milhões, uma queda de 65% no acúmulo. Isso sinaliza que investidores mais experientes decidiram baixar o risco, preocupados com a fraqueza recente da criptomoeda.
Apesar disso, o preço do DOGE permaneceu relativamente estável, com variação de apenas -1,5% na semana. Esse comportamento sugere que ainda há compradores buscando sustentar o mercado, especialmente entre os investidores de curto e médio prazo. Segundo a HODL Waves confirmam que os grupos mais ativos vêm aumentando a participação, o grupo de 1 semana a 1 mês subiu de 5,59% para 5,98%, e o grupo de 3 a 6 meses passou de 7,36% para 8,15%.
Resistência firme trava novas altas
Essa batalha entre compradores e vendedores formou um teto de preço entre US$ 0,20 e US$ 0,21, região que limita as altas da moeda. O mapa de calor da distribuição da base de custo explica o motivo, dois grandes blocos de oferta, entre US$ 0,202 e US$ 0,206 e entre US$ 0,210 e US$ 0,212, concentram mais de 22 bilhões de DOGE. São patamares onde muitos investidores compraram e agora vendem para recuperar o capital, criando uma barreira de resistência bastante forte.
Desde 11 de outubro, todas as tentativas de romper essa zona resultaram em vendas imediatas, travando o preço. Para mudar esse cenário, as baleias precisarão entrar em ação. Além disso, as compras mais agressivas desses grandes players poderiam absorver a oferta e impulsionar a moeda acima da resistência.
Por ora, o cenário segue de cautela. Se o preço romper US$ 0,21, o próximo alvo pode ser US$ 0,27. No entanto, uma queda abaixo de US$ 0,17 pode desencadear uma correção mais profunda até US$ 0,14.
