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El Salvador transfere US$ 407 milhões em Bitcoin para carteira fria

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

Na quinta-feira (14), o presidente Nayib Bukele anunciou que El Salvador decidiu transferir uma parte significativa de seus Bitcoins para uma carteira offline, que ficará em um cofre físico dentro do país.

Bukele revelou a decisão em uma postagem nas redes sociais, revelando que o portfólio de Bitcoin de El Salvador está avaliado em cerca de US$ 407 milhões.

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“Decidimos transferir uma grande parte do nosso Bitcoin para uma carteira fria e armazenar essa carteira fria em um cofre físico dentro do nosso território nacional. Você pode chamá-lo de nosso primeiro cofrinho de Bitcoin. Não é muito, mas é um trabalho honesto”, escreveu Bukele, incluindo no post uma foto de uma carteira que continha 5.689,68 BTC, no valor de US$ 411 milhões aos preços de quinta-feira.

El Salvador faz ‘cofrinho’ de Bitcoin

Embora o verdadeiro tamanho das participações ainda não esteja claro, a publicação de Bukele revela que El Salvador tem mais BTC do que se pensava. Rastreadores públicos estimavam que o tesouro do país era inferior a 3.000 BTC, ou seja, cerca de US$ 205 milhões.

O Bitcoin atingiu um recorde de US$ 73.800 na quinta-feira, alimentando ainda mais o interesse em torno dessa criptomoeda. Contudo, nesta sexta, o Bitcoin caiu mais de 7% para US$ 68.100.

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Em setembro de 2021, El Salvador se tornou o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda legal, apesar das críticas, incluindo do Fundo Monetário Internacional. Também nesta mesma época, o país passou a comprar Bitcoin para suas reservas, mas essas compras nunca tiveram transparência. Tanto que não se sabia, até agora, o valor real que El Salvador possui em BTC.

Bukele também expressou planos para criar uma “Cidade Bitcoin” isenta de impostos, impulsionada pela energia geotérmica de um vulcão. No entanto, o progresso nesse projeto ainda não foi iniciado.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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