- El Salvador retoma compras de Bitcoin, adicionando 7 BTC ao tesouro.
- Governo equilibra investimentos em Bitcoin e exigências do FMI.
- País mantém estratégia de aquisição diária de Bitcoin desde 2022.
El Salvador realizou compras significativas de Bitcoin além da estratégia diária. Em dezembro, adquiriu US$ 1 milhão em BTC após o acordo com o FMI. No dia 4 de fevereiro, comprou 11 Bitcoins, totalizando mais de US$ 1 milhão.
El Salvador adquiriu 7 Bitcoins por US$ 661.000, retomando sua política de compra após uma breve pausa. Além disso, a estratégia diária de aquisição havia sido interrompida em 18 de fevereiro. Os dados da Arkham Intelligence confirmam a transação realizada hoje.
Contexto do acordo com o FMI
Em dezembro de 2024, El Salvador firmou um acordo de 40 meses com o FMI. Além disso, o compromisso garantiu um empréstimo de US$ 1,4 bilhão para fortalecer a economia do país.
O governo aceitou ajustar suas políticas envolvendo Bitcoin para cumprir as condições do acordo. Uma das mudanças incluiu tornar voluntária a aceitação da criptomoeda por empresas privadas.
O legislativo salvadorenho aprovou em janeiro de 2025 emendas na Lei do Bitcoin. Essas mudanças limitam a participação estatal nas atividades relacionadas à criptomoeda.
Além disso, mesmo com as restrições, El Salvador mantém seu interesse no Bitcoin. A retomada das compras reforça a estratégia de integrar ativos digitais à economia do país.
Histórico de aquisições de Bitcoin
Desde novembro de 2022, o governo de Nayib Bukele adotou a política de comprar um Bitcoin diariamente. Antes da pausa, o país acumulava mais de 6.000 BTC, avaliados em cerca de US$ 558 milhões.
A retomada das compras indica um compromisso contínuo com a criptomoeda. Especialistas apontam que essa estratégia busca diversificar as reservas nacionais e aproveitar futuras valorizações do ativo.
Ainda mais, apesar dos desafios impostos pelo FMI e da volatilidade do Bitcoin, El Salvador segue investindo na moeda digital. O governo mantém sua visão de inovação financeira enquanto equilibra as demandas internacionais.