- Recuperação do Bitcoin devolve lucros e reforça confiança nos ETFs
- Cortes de juros impulsionam aportes e aliviam pressão de vendas
- BlackRock lidera fluxo positivo e marca retomada do mercado
O avanço do Bitcoin para US$ 90 mil reacendeu otimismo dos investidores do ETF da BlackRock, gerando lucro. Esse movimento trouxe alívio para quem acompanhava as quedas recentes e aguardava uma reação consistente do mercado. Além disso, o retorno dos ganhos elevou a confiança em uma possível retomada mais ampla no fim do ano.
Com o preço acima do patamar crítico, muitos participantes passaram a revisar projeções e ajustar posições para capturar uma possível nova fase de alta. O desempenho renovado também fortaleceu a percepção de que a demanda institucional continua sólida. Assim, o ETF da BlackRock voltou ao centro das atenções e reforçou a leitura de um mercado mais estável.
Retorno ao lucro impulsiona confiança no setor
Os investidores do ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, recuperaram ganhos graças à rápida valorização do Bitcoin nos últimos dias. A Arkham confirmou que o fundo registrou lucro acumulado de US$ 3,2 bilhões na quarta-feira.
A plataforma também destacou que os detentores de ETFs da BlackRock, antes expostos a perdas relevantes, agora operam próximos do equilíbrio médio de suas posições.
Esse movimento reduz a pressão de venda e reforça sinais de estabilização após quedas recentes e fluxos negativos.
Além disso, os ETFs de Bitcoin registraram dois dias seguidos de entradas positivas, totalizando US$ 21 milhões, algo que não ocorria havia duas semanas no mercado global.
O desempenho recente do IBIT chama atenção porque o fundo foi o único ETF de Bitcoin com fluxo líquido positivo em 2025, segundo análise da K33 Research divulgada nesta semana.
Expectativa de corte de juros fortalece a retomada
O ganho do Bitcoin acima do patamar de US$ 89.600, considerado o custo médio ponderado pelo fluxo dos investidores, reforçou a percepção de recuperação no curto prazo.
Esse avanço ocorreu enquanto cresciam apostas em corte de juros do Federal Reserve na reunião marcada para 10 de dezembro.
Os dados do CME Group mostram que a probabilidade de redução de 25 pontos-base subiu para 85%, muito acima dos 39% registrados na semana anterior pelos derivativos monitorados.
Esse ambiente aumenta a atratividade dos ativos de risco, fortalece o apetite institucional e reduz a pressão sobre grandes players de ETFs.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, administra US$ 13,5 trilhões, e seu peso no mercado de criptomoedas tornou-se determinante para entender os movimentos recentes de preços.
Há duas semanas, a queda do Bitcoin deixava detentores de ETFs no prejuízo, segundo Sean Rose da Glassnode.
Ainda mais, com a recuperação acima desse nível, o mercado mostra melhora clara e sugere que investidores mantenham posições confiantes. O retorno ao lucro cria ambiente favorável para novos aportes e reduz liquidações, reforçando a narrativa de reviravolta.
