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ETF de Bitcoin da BlackRock registra primeiras saídas em meio à queda do BTC

Por Clara Ventura
Foto: InQubeta / Divulgação

Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista nos Estados Unidos estão enfrentando um período de seis dias consecutivos de saídas, com o ETF IBIT da BlackRock registrando sua primeira ocorrência de saídas na quarta-feira (1º).

De acordo com dados da Farside Investors, o fundo Bitcoin da BlackRock viu uma saída de US$ 36,9 milhões em 1º de maio. Enquanto isso, os outros nove ETFs registraram uma saída coletiva de US$ 526,8 milhões no mesmo dia.

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A maior saída foi observada no Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC), com saídas líquidas de US$ 191,1 milhões. Em seguida vem o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) com uma saída de US$ 167,4 milhões.

Os ETFs ARK 21Shares e Franklin Bitcoin registraram saídas de US$ 98,1 milhões e US$ 13,4 milhões, respectivamente, contribuindo para o maior dia de saída único para os ETFs Bitcoin à vista dos EUA.

Saídas nos ETFs de Bitcoin dos EUA

No contexto mais amplo do mercado, o preço do Bitcoin caiu mais de 10% nesta semana, de acordo com os dados do CoinGecko. Este declínio marca o maior declínio mensal desde novembro de 2022, quando a exchange de criptomoedas FTX entrou em colapso.

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O Bitcoin perdeu mais de 16% de seu valor no final de abril, enquanto o Ethereum caiu 18%. Criptomoedas menores como SOL, Dogecoin (DOGE) e Avalanche (AVAX) enfrentaram quedas ainda maiores, variando de 35% a 40% ao longo de abril.

Apesar desses desafios, os analistas afirmam que os ETFs de Bitcoin à vista estão operando normalmente e que as entradas e saídas são parte natural do ciclo de vida do ETF. O presidente da ETF Store, Nate Geraci, comparou essas saídas às registradas por ativos tradicionais, como os ETFs de ouro, destacando que os preços do metal subiram 16% no acumulado do ano, apesar das saídas significativas

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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