Os fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin e Ethereum sofreram saídas significativas no início de 2025. Um total de US$ 742 milhões foi retirado, refletindo um movimento de investidores em direção a outras alternativas.
Apesar da expressiva retirada de capital, especialistas não preveem um impacto direto na oferta dos criptoativos. O cenário do mercado permanece equilibrado, segundo relatório divulgado nesta semana.
Movimentação de investidores surpreende o mercado
Os dados chamaram atenção pela magnitude da saída. O período coincide com a crescente incerteza regulatória nos Estados Unidos e em outros países. Além disso, os aumentos recentes nas taxas de juros também podem ter incentivado os investidores a migrar para ativos mais seguros.
Ao longo de 2024, os ETFs de criptomoedas atraíram grande volume de capital devido à alta nos preços do Bitcoin e do Ethereum. Contudo, analistas apontam que essa saída não representa um abandono massivo. O movimento reflete uma busca por diversificação, enquanto investidores reavaliam suas estratégias para 2025.
Oferta de Criptomoedas mantém estabilidade
Apesar das saídas, o relatório indica que a oferta de Bitcoin e Ethereum em circulação não sofrerá um choque significativo. Esse cenário se deve ao alto volume de negociação e ao suporte de grandes instituições que mantêm posições consistentes nos ativos digitais.
Outros fatores também contribuem para a resiliência do mercado. A adoção crescente de criptomoedas em transações globais e o interesse de novos investidores continuam a sustentar o ecossistema. Analistas preveem que o cenário macroeconômico em evolução ditará as próximas tendências.
Os ETFs continuam sendo instrumentos importantes para investidores que desejam exposição a criptomoedas sem a necessidade de gerenciar ativos diretamente. Mesmo com as saídas recentes, o setor mantém perspectivas otimistas para o longo prazo.
Os próximos meses serão cruciais para determinar se o mercado continuará a enfrentar retiradas ou se o interesse pelos ETFs voltará a crescer. Especialistas aconselham cautela e diversificação para mitigar riscos diante das incertezas atuais.