Os fundos de investimento em Bitcoin (ETFs) listados nos Estados Unidos têm experimentado um aumento significativo nos fluxos de capital, marcando o sexto dia consecutivo de entradas expressivas. Na última quinta-feira, esses ETFs atraíram cerca de US$ 365,57 milhões, o maior valor registrado desde o final de julho.
Esse movimento coincide com um aumento considerável no preço do Bitcoin, que se aproxima de um dos maiores saltos do mês, impulsionado por uma onda global de cortes nas taxas de juros, liderada pelo Federal Reserve dos EUA, pelo Banco Central Europeu e pelo Banco Popular da China.
Fluxos Recentes em ETFs de Bitcoin
De acordo com dados da SoSoValue, o ETF ARKB, da Ark Invest e 21Shares, foi o grande responsável pelos fluxos positivos do dia, com US$ 113,82 milhões. Em seguida vem o ETF IBIT da BlackRock, que registrou entradas de US$ 93,38 milhões.
Enquanto isso, os ETFs FBTC da Fidelity, BITB da Bitwise e HODL da VanEck também tiveram desempenhos expressivos, atraindo US$ 74 milhões, US$ 50,38 milhões e US$ 22,1 milhões, respectivamente.
Por outro lado, ETFs menores como o BTCO da Invesco, o EZBC da Franklin Templeton e o BRRR da Valkyrie totalizaram entradas combinadas de apenas US$ 16,47 milhões, após ficarem sem fluxos nos três dias anteriores, entre 23 e 25 de setembro.
Em contraste, o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), que passou por uma transformação, registrou saídas de US$ 7,73 milhões na quinta-feira, acumulando uma perda total de US$ 20,12 bilhões desde o seu lançamento. Apesar dessa queda, o Bitcoin Mini Trust da Grayscale, que administra quase meio bilhão de dólares em ativos líquidos, viu uma entrada modesta de US$ 2,87 milhões.
Nos últimos dias, o preço do Bitcoin se manteve em alta, com um crescimento superior a 10% em setembro. No dia 26, o ativo ultrapassou a marca de US$ 65.000 e, no momento da redação, estava cotado a aproximadamente US$ 65.956, de acordo com dados da CoinMarketCap.
Esse desempenho robusto reflete não apenas a confiança dos investidores, mas também o clima de otimismo no mercado, à medida que as políticas monetárias globais se ajustam em resposta a pressões econômicas.