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Ex-funcionários se unem para libertar executivo da Binance na Nigéria

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

Mais de 100 ex-procuradores federais e agentes dos Estados Unidos se uniram para pressionar o Departamento de Estado dos EUA a agir rapidamente pela libertação de Tigran Gambaryan, executivo da Binance atualmente detido na Nigéria.

Em uma carta ao Secretário de Estado Antony Blinken, em 6 de junho, os signatários destacaram a urgência da situação. Além disso, criticaram a falta de esforços do governo norte-americano até o momento, alertando sobre as possíveis consequências de uma inação prolongada.

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Tigran Gambaryan, que atuou como chefe de crimes financeiros e conformidade na Binance, possui um histórico notável de mais de uma década como agente especial do Internal Revenue Service (IRS). Seus antigos colegas destacaram sua dedicação à aplicação da lei. Também mencionaram diversos casos em que ele trabalhou, incluindo aqueles relacionados a pornografia infantil, financiamento do terrorismo, roubo de identidade e casos de corrupção pública na Rota da Seda.

Executivo da Binance segue preso na Nigéria

De acordo com a carta, Gambaryan está atualmente detido por acusações que os signatários consideram infundadas, relacionadas a lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

Eles ressaltam na carta que sua posição na Binance não deve responsabilizá-lo pelas ações da empresa, afirmando sua inocência e destacando seu papel como um funcionário de nível intermediário.

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Os antigos funcionários do governo enfatizam o caráter impecável de Gambaryan e argumentam que ele está sendo alvo de forma injusta. Eles apelam ao governo dos EUA para que tome medidas decisivas para garantir sua libertação e assegurar que a justiça seja feita e que ele seja libertado.

Gambaryan está preso na Nigéria desde fevereiro deste ano. Gambaryan disse que esteve na Nigéria a convite dos órgãos para discutir as atividades da Binance no país. Ele alegou que não cometeu nenhum crime durante a reunião e não recebeu por escrito nada sobre qualquer crime que tivesse cometido na Nigéria.

“A única razão para a detenção é porque o governo está solicitando informações da Binance e fazendo exigências à empresa”, disse ele.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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