- Baleias voltam a apostar em memecoins
- Volume de negociação cresce 40% após queda
- Mercado especulativo indica retomada de fôlego
O mercado de memecoins vive um momento explosivo. Depois da liquidação pesada de US$ 19 bilhões, essas criptomoedas voltaram a atrair investidores em busca de ganhos rápidos.
Dados do CoinMarketCap mostram que o valor total das memecoins cresceu mais de US$ 10 bilhões desde 10 de outubro, enquanto o volume de negociação semanal disparou 40%. Esse movimento aponta para uma nova fase de reacúmulo e reposicionamento estratégico entre grandes players.
Baleias voltam a se mover
As chamadas baleias, grandes detentoras de capital, começaram a acumular DOGE e PEPE. Segundo dados on-chain, uma única baleia convertou US$ 4,97 milhões em USDT para comprar 600 bilhões de PEPE, mantendo ainda US$ 1 milhão em USDC como reserva para novas compras. Ao mesmo tempo, as carteiras associadas ao Dogecoin adicionaram cerca de 550 milhões de DOGE desde a última queda, o maior acúmulo desde setembro.
Esse tipo de movimento costuma indicar um reposicionamento tático, não uma fuga do mercado. As baleias tendem a antever ciclos de valorização, aproveitando preços deprimidos para se preparar para o próximo rali. Além disso, o movimento reforça a ideia de que o dinheiro inteligente vê as memecoins como instrumentos de curto prazo para absorver volatilidade e explorar oportunidades rápidas.
Risco controlado e aposta na resiliência
No gráficos, a Dogecoin subia mais de 13%, e acumula alta de quase 80% e esta cotado em US$ 0.2076. Já o par ETH/BTC avançou apenas 10% no mesmo período, abrindo uma diferença de 70 pontos percentuais entre os dois índices de risco. Essa disparidade mostra que os traders estão buscando ativos mais especulativos, mas com potencial de alta imediata.
A explosão nas memecoins também reflete uma mudança de comportamento pós crash. Muitos investidores, em vez de se afastar do mercado, estão aplicando estratégias de recuperação tática, apostando em ativos de alta volatilidade para compensar perdas recentes. Porém, esse ciclo especulativo é típico de fases de transição, quando o mercado ainda testa sua força e resiliência após uma liquidação massiva.