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Fidelity se prepara para entrar na corrida do ETF de Bitcoin

Por Jorge Siufi
Foto: Midjourney

A Fidelity Investments, empresa com cerca de US$ 4,3 trilhões em gestão de ativos, está se preparando para entrar na corrida do ETF de Bitcoin, de acordo com uma fonte. A empresa planeja seguir os passos da BlackRock, que iniciou a corrida recentemente.

A notícia é mais uma que movimenta o mercado após processos da Comissão de Valores Mobiliários envolvendo exchanges e criptoativos, e logo após a maior empresa de investimentos do mundo, a BlackRock, dar entrada com um pedido de ‘Trust’ em Bitcoin junto à entidade reguladora.

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De fato, a SEC já negou pedidos de ETFs de Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) em preço à vista (spot) de diversas empresas de investimentos, como a VanEck , Valkyrie e Kryptoin, e também da própria Fidelity, o ETF Wise Origin Bitcoin Trust, negado no início de 2022.

Fidelity e os investimentos cripto

Desde 2019 a Fidelity, uma das maiores empresas de investimentos do mundo, investe em criptoativos de alguma forma. No início daquele ano a empresa aportou US$ 1,9 milhão em pré-financiamento da CoinMetrics.

Também ajudou na iniciativa piloto do projeto de seu Centro de Tecnologia Aplicada onde colaborou com a TokenSoft na emissão do token BBT, de padrão ERC-1404, usado em programas de recompensa.

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Em 2020 a empresa enviou notificação à SEC para o lançamento de um fundo de investimento em Bitcoin (Wise Origin Bitcoin Index Fund I) destinado a investidores institucionais. No mesmo ano a Fidelity fez parceria com a Blockfi para custodiar Bitcoin em empréstimos de clientes em moeda FIAT.

ETF

Em setembro de 2021 a Fidelity se reuniu a portas fechadas com membros da SEC para discutir sobre a situação dos investimentos em ETF nos EUA. A empresa fez uma apresentação detalhada sobre o ETF e sobre condições do mercado de criptoativos.

Entretanto, no final de 2021 a Fidelity lançou seu ETF de Bitcoin no Canadá, o Fidelity Advantage Bitcoin ETF (FBTC), atrelado a Bitcoins custodiados pela empresa, e não com exposição derivada à criptomoeda. A empresa possui autorização para custodiar Bitcoin no país.

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Na ocasião a Fidelity disse que a SEC norte americana tinha uma demanda grande de ETFs de Bitcoin e outros criptoativos, mas não tecia esclarecimentos sobe o assunto. Assim, era melhor buscar outra jurisdição para lançar seu ETF em Bitcoin.

No início de 2022 a Fidelity deu entrada com dois pedidos de ETF junto à SEC, um voltado para os índices de empresas da indústria cripto, e outro voltado ao metaverso.

Plataforma de negociação cripto

Já em setembro de 2022, de acordo com reportagem do The Wall Street Journal, a Fidelity estava com planos de lançar uma plataforma de investimento em criptoativos.

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E de fato aconteceu, tanto que em novembro do ano passado a empresa a lançou para clientes institucionais. E em março deste ano a empresa abriu a plataforma para clientes de varejo ou individuais. Assim, são mais de 35 milhões de clientes podendo negociar Bitcoin e Ether através da empresa.

Por outro lado, devido ao inverno cripto três senadores norte-americanos solicitaram que a Fidelity Investments excluísse o Bitcoin da poupança de pensão do país.

O caso ocorreu no final de 2022 onde o motivo justificado foi a alta volatilidade dos criptoativo, além dos problemas financeiros das empresas do mercado.

Os senadores Elizabeth Warren, Tina Smith e Richard Durbin enviaram um documento à CEO da Fidelity Investments, Abigail Johnson, exigindo que o Bitcoin fosse retirado da listagem nos planos de aposentadoria 401k.

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Redator da Revista Bitnotícias
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