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Geração de Ethereum atinge novos mínimos, favorecendo falta de ETH no mercado

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

A quantidade total de Ethereum (ETH) em circulação atingiu níveis sem precedentes em um ano e meio. Com 120.072.585 ETH em oferta, a criptomoeda Ethereum alcança números semelhantes aos de agosto de 2022, quando ocorreu a Fusão que pôs fim à mineração.

Desde o The Merge até o momento, saíram de circulação 448.459 ETH, o que implica uma redução de 0,25% na oferta total. Nos 18 meses desde aquele marco do Ethereum, 1,56 milhão de ETH foram emitidos e 1,19 milhão de ETH foram queimados.

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A comparação com o modelo anterior é impactante. Caso o Ethereum continuasse operando com o algoritmo de prova de trabalho (PoW), e portanto, com uma emissão maior que a atual, a circulação de ETH teria aumentado em 5 milhões no mesmo período de tempo.

Redução da Circulação de Ethereum

Como a Ethereum conseguiu reduzir tanto a circulação de sua criptomoeda? Primeiro, conforme mencionado, a emissão por bloco foi reduzida com a mudança para o algoritmo de prova de stake (PoS). Da mesma forma, através da proposta de melhoria EIP-1559, foi introduzido um procedimento de queima de comissão.

Essa queima implica que quanto mais taxas forem pagas para usar o espaço de bloco no Ethereum, mais ETH será queimada. Em outras palavras, quanto maior o uso da rede, mais ETH foi queimado. Dessa forma, os desenvolvedores do Ethereum buscam tornar a criptomoeda deflacionária e, consequentemente, um ativo mais valioso para o futuro.

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Nas últimas semanas, a atividade no Ethereum teve um aumento de 25%. Segundo dados da Glassnode, a média diária de transações em meados de março está acima de 1,2 milhão, superior ao nível de atividade dos meses anteriores, que girava em torno de um milhão de transações diárias.

Existem vários fatores que podem influenciar o alto tráfego que o Ethereum experimenta. Por um lado, a valorização da sua criptomoeda, que atrai mais investidores depois de ter ultrapassado momentaneamente os 4.000 dólares. Por outro lado, está a formar-se uma nova “primavera DeFi”, com um elevado volume de negociação em protocolos de finanças descentralizadas, próximo dos níveis máximos de 2021. Neste contexto, Ethereum é a rede mais utilizada e representa mais de 74% da atividade.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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