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Golpe de criptomoedas de US$ 71 milhões expõe fragilidades na segurança de carteiras

Por Carlos Schuabb
Foto: Dall-e 3

No recente golpe de criptomoedas que resultou na perda de US$ 71 milhões em Bitcoin Embrulhado (WBTC), um investidor descuidado transferiu a quantia para um endereço de carteira falso, configurado meticulosamente para parecer legítimo.

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O golpista usou um endereço com caracteres alfanuméricos semelhantes, inserindo uma pequena transação na conta da vítima. Enganado pela aparência do endereço, que mostrava apenas os caracteres iniciais e finais, o investidor não percebeu as discrepâncias nos caracteres do meio, resultando na transferência de 97% de seus ativos totais.

Lavagem de criptoativos

Após adquirir os WBTC, o criminoso os converteu rapidamente em cerca de 23.000 Ethereum (ETH), facilitando o processo de lavagem através de protocolos de privacidade como o Tornado Cash. Este método é preferido por hackers por permitir a diluição e o movimento discreto de fundos.

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Observações de uma firma de investigação de blockchain, PeckShield, indicaram que, após seis dias de inatividade, o golpista começou a fragmentar e distribuir os fundos por aproximadamente 400 carteiras diferentes, buscando diminuir a rastreabilidade dos ativos roubados.

O golpe funciona apenas em tokens que atendem ao padrão de token ERC-2612, que permite transferências ‘sem gás’ ou transferências por uma carteira que não possui ETH.

Desafios e precauções

Este incidente sublinha a sofisticação crescente e o audacioso alcance dos golpistas de criptomoedas, especialmente em mercados em alta. Os usuários de criptoativos são aconselhados a verificar meticulosamente todos os detalhes das transações e a utilizar medidas de segurança avançadas para proteger suas carteiras.

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A investigação revelou que o golpe foi orquestrado por um grupo no Telegram, que utilizou uma versão falsa de um sistema de verificação para enganar as vítimas.

Este caso ressalta a importância de estar sempre vigilante e informado sobre as táticas de segurança em criptomoedas, especialmente em relação a padrões de tokens que permitem transferências sem gás e sem aprovação prévia.

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Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
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