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Hacker rouba US$ 68 milhões em criptomoedas com envenenamento de endereço

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

Um usuário de criptomoeda recentemente perdeu uma quantia significativa em Bitcoin wrapped (WBTC), totalizando US$ 68 milhões, após se tornar vítima de uma exploração de envenenamento de endereço.

De acordo com a empresa de segurança em blockchain CertiK, o envenenamento de endereço é uma técnica enganosa. Na prática, a fraude induz a vítima a enviar uma transação para um endereço falso, que se assemelha ao verdadeiro, misturando alguns caracteres intermediários.

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Nesse caso específico, o explorador simulou uma transação de 0,05 Ether (ETH) antes de receber 1.155 WBTC da vítima. A plataforma de segurança Cyvers e o detetive de blockchain ZachXBT confirmaram a perda de US$ 68 milhões em consequência desse golpe.

“O nosso sistema detectou uma transferência de 1.155 WBTC (~US$ 69,3 milhões) para um endereço vinculado a envenenamento de endereço. EOA 0xd9A1 imitou uma transferência de 0,05 ETH que levou a vítima a enviar os fundos para o endereço errado”, tuitou a CertiK.

Golpe faz investidor perder US$ 68 milhões em criptomoedas 

Essa ocorrência destaca os perigos e os desafios que os investidores de criptomoedas enfrentam, especialmente diante do crescente número de hacks, golpes e explorações em finanças descentralizadas (DeFi) e em outros segmentos.

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Em 2023, os investidores perderam cerca de US$ 2 bilhões devido a essas atividades fraudulentas. Além disso, somente no primeiro trimestre do ano seguinte, o valor roubado foi superior a US$ 333 milhões.

Esses incidentes ressaltam a importância da segurança e da diligência ao lidar com ativos digitais. Os investidores devem estar atentos e adotar medidas de proteção, como a verificação minuciosa dos endereços de carteira antes de realizar transações e o uso de plataformas e carteiras confiáveis. Além disso, é fundamental estar sempre atualizado sobre as melhores práticas de segurança e buscar orientação especializada quando necessário.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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