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Haverá um aumento no número de ataques de hackers a protocolos de DeFi, segundo relatório

Por Jorge Siufi
Fonte: Pixabay

O ano mal começou e os ataques hackers já estão incomodando o setor do mercado cripto descentralizado.

A agência de comunicação, Drofa Comms, realizou uma pesquisa sobre o mercado das finanças descentralizadas (DeFi) e apresentou os resultados no relatório “An Overview of DeFi Security In 2022”.

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A pesquisa envolveu algumas empresas cripto, como a HashEx, Beosin e Apostro, entre outras.

E os resultados mostraram que a expectativa para os crimes cibernéticos em 2023 contra o mercado de DeFi é preocupante.

Hackers cada vez mais especializados

As empresas que foram consultadas pela Drofa Comms concluíram que os hackers se tornaram muito mais sofisticados, e estão visando o o mercado descentralizado de forma mais ativa.

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Os entrevistados das empresas disseram que esperam que o ano de 2023 seja muito mais difícil em termos de segurança para os protocolos de DeFi e exchanges descentralizadas (DEX).

“O interesse na indústria de criptoativos continua e o número de hackers não diminuirá”, disse Tommy Deng, diretor administrativo da empresa Beosin.

Deng ressaltou que os protocolos de DeFi continuam melhorando seu código em termos de segurança, mas disse que “nunca haverá proteção absoluta”.

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Um ponto que já mostrou a preocupação dentro do mercado de DeFi é a falta de auditorias de segurança dentro dos novos protocolos que são lançados.

Novos projetos geralmente são muito apressados ​​para entrar no mercado, e ignoram muitas questões de segurança dos contratos inteligentes, diz o relatório.

Dmitry Mishurin, fundador e CEO da HashEx, disse que “os hackers ficaram mais inteligentes, mais experientes e aprenderam a procurar erros e vulnerabilidades”.

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Continuando, disse que “a indústria de criptomoedas ainda é nova, todos estão aprendendo juntos, por isso é difícil contornar hackers e outros criminosos”.

O relatório ressaltou que o mercado de DeFi é mais atraente devido aos diversos tipos de vulnerabilidades possíveis.

Pior, tem atraído mais os criminosos cibernéticos, pois enquanto certos ataques envolvem o furto de dinheiro de forma indireta, o mercado de criptoativos envolve a forma direta de enriquecimento ilícito.

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Mishurin alertou para o fato de que alguns projetos de DeFi possuem uma quantidade significativa de fundos, e assim são ‘extremamente’ atraentes para os hackers.

A pesquisa foi concluída com a ruim estima de que os ataques hackers apenas crescerão em 2023, e que o mercado de DeFi será o mais visado dentro do mercado cripto assim como foi em 2022.

O relatório ainda trouxe um outro problema apontado pelos representantes das empresas entrevistadas, que é o fato de que o assunto ‘ataque hacker’ incomoda mais os investidores do que os desenvolvedores.

Deng e Mishurin concordaram que poucos desenvolvedores leem os relatórios de segurança, pois ‘estão cada vez mais ocupados e preocupados em redigir códigos criptografados’.

Recentemente a empresa Immunefi mostrou que cresceu o número de ataques hackers a protocolos de DeFi em 2022, e seus especialistas concluíram que 2023 será um ano ainda mais complicado para este mercado.

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Redator da Revista Bitnotícias
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