Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, expressou em uma entrevista à CNBC seu otimismo em relação ao lançamento de um ETF (Exchange-Traded Fund) de Ethereum, seguindo o sucesso do recente ETF de Bitcoin.
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— Cryptik1.eth |🛸 (@Cryptik1E) January 12, 2024
O ETF de Bitcoin da BlackRock, chamado iShares Bitcoin Trust (IBIT), teve um volume de negociação de US$ 1,05 bilhões em seu primeiro dia, superando o volume de US$ 1 bilhão do ETF de futuros de Bitcoin da BITO em 2021.
Fink destacou que esses desenvolvimentos são passos importantes em direção à tokenização, um processo que ele acredita ser o futuro do setor financeiro.
Tokenização e o papel das criptomoedas
Fink vê a tokenização, que é a representação de ativos (tanto reais quanto digitais) na forma de tokens em blockchain, como uma solução para problemas relacionados à lavagem de dinheiro e outras formas de corrupção.
Ele também enfatizou que, embora não veja as criptomoedas como uma moeda por si, elas representam uma classe de ativos importante.
Especificamente, ele comparou o Bitcoin ao ouro, destacando que, ao contrário do ouro, estamos quase atingindo o limite máximo de Bitcoins que podem ser criados.
Futuro dos ETFs de criptomoedas e impacto no mercado
A BlackRock, que já havia protocolado junto à SEC (Securities and Exchange Commission) um pedido para um ETF de Ethereum em novembro do ano passado, parece estar se preparando para listar um produto equivalente para o token nativo da blockchain Ethereum.
Esta iniciativa faz parte da jornada contínua da empresa em direção à tokenização. A perspectiva de aprovação de um ETF de Ethereum pela SEC, segundo estimativas de analistas, pode chegar a 70% até maio.
A entrada da BlackRock no mercado de ETFs de Ethereum pode ter um forte impacto, não apenas na adoção institucional das criptomoedas, mas também na percepção do mercado sobre a maturidade e a estabilidade desses ativos digitais.