O projeto Linea, um zk-rollup apoiado pela Consensys, apresentou um plano detalhado para descentralizar sua rede, incluindo a implementação de um modelo de prova de participação (PoS) para validação de blocos.
A proposta, intitulada ‘Rumo à descentralização da Linea’ e divulgada pelo arquiteto de software Florian Huc, estabelece um roteiro para transformar o zkEVM em um sistema sem permissões e implementar governança descentralizada.
Implementação do modelo de prova de participação
A proposta sugere substituir o atual sistema de finalização de blocos de camada 2 da rede por um modelo de prova de participação, onde validadores deverão fazer staking de tokens e participar do algoritmo de consenso QBFT.
Validadores que agirem de forma inadequada poderão ser penalizados com a queima de parte de suas participações.
Além disso, a Linea planeja implementar um sistema de leilão on-chain para escolher os proponentes de blocos, permitindo que qualquer nó faça lances para a função, com o valor da oferta sendo queimado para reduzir a oferta total de tokens.
A Linea ainda não realizou um evento de geração de tokens, o que será necessário para que a nova estrutura de governança e validação de blocos seja implementada.
Mecanismos de segurança e continuidade da rede
Para garantir a segurança e a continuidade da rede, a Linea propôs um modo de recuperação que permitiria a qualquer nó iniciar a finalização de blocos caso o conjunto de validadores se torne inativo por um período superior a seis meses.
Isso busca assegurar a operação contínua do sistema mesmo em situações adversas.
A proposta segue um anúncio anterior do projeto, que já havia sinalizado sua intenção de descentralizar a rede após uma pausa deliberada na produção de blocos, resultado de um exploit de segurança na Velocore, uma exchange descentralizada operando na rede Linea.