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Maior banco alemão entra com pedido de licença regulatória para custodiar criptomoedas

Por Jorge Siufi
Foto: Deutsche Bank

O Deutsche Bank, maior banco alemão em número de funcionários e quantidade de ativos oferecidos para investidores, adentrou com pedido de licença regulatória para fornecer serviços de custódia para ativos digitais, incluindo criptoativos.

O banco possui sob gestão cerca de US$ 1,4 trilhão em ativos, e desde dezembro de 2020 começou a desenvolver uma plataforma de custódia de ativos digitais e uma outra plataforma para a emissão de tokens.

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Em 2021 anunciou parceira com exchanges oferecer a clientes institucionais uma plataforma de custódia integrada a seus ativos digitais, além de uma plataforma para traders.

Deutsche Bank segue em seu caminho nos investimentos com criptoativos

O Deutsche Bank entrou com pedido junto à Autoridade Federal de Supervisão Financeira (BaFin) da Alemanha para oferecer custódia de ativos digitais, incluindo os criptoativos.

Desde 2019 o parlamento alemão aprovou um Projeto de Lei que autoriza os Bancos e instituições financeiras regularizadas a custodiarem e venderem ativos digitais.

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Por sua vez, o Deutsche Bank trabalha há cerca de três anos desenvolvendo uma plataforma de garantia em ativos digitais, com soluções de armazenamento de criptoativos em carteira online e offline (carteira quente e carteira fria).

Também pretende com a licença regulatória prestar serviços de assistência fiscal em criptoativos, empréstimos, aporte em garantia (staking), entre outros serviços.

A decisão do banco está alinhada com sua estratégia de expandir a receita de ofertas de ativos digitais, seguindo os passos de outras instituições financeiras do setor.

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De acordo com David Lynne, chefe global corporativo do Deutsche Bank, o movimento estratégico do banco rumo aos criptoativos se alinha com sua estratégia mais ampla de aumentar a receita de taxas e segue os passos de seu braço de investimentos, o DWS Group, que tem se concentrado em ofertas relacionadas a ativos digitais.

Lynne diz reconhecer que a indústria dos criptoativos possui enorme potencial, e que o banco visa atender à crescente demanda por serviços de custódia de ativos digitais, além do aparente interesse de seus clientes em investirem nos ativos digitais.

Para o CEO, obter a licença mostra o compromisso do Deutsche Bank em expandir sua presença na indústria criptográfica de forma certificada e segura. Com a aprovação do BaFin os clientes do banco se sentirão mais seguros em investirem em uma empresa regulada, principalmente quando se trata da entidade que regulamenta e supervisiona as atividades financeiras alemã, completou.

O anúncio é relevante para o mercado dos criptoativos que nos últimos dias viu empresas do sistema financeiro tradicional como a BlackRock emitir pedido de licença para oferecer ‘Trust’ em Bitcoin a seus clientes.

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No mais, diversas empresas de Wall Street incluindo a Fidelity Digital Assets, Charles Schwab, e Citadel Securities, entre outras, lançaram a EDX Markets, uma plataforma de negociação de criptomoedas.

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Redator da Revista Bitnotícias
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