- Méliuz investe mais US$ 26,5 milhões em Bitcoin
- Empresa avalia emissão de ações ou dívida conversível
- BTG Pactual coordenará captação para nova compra cripto
A Méliuz, fintech brasileira listada na B3, revelou que pretende ampliar sua exposição ao Bitcoin com um novo investimento de aproximadamente US$ 26,5 milhões. A iniciativa reforça a estratégia da empresa de consolidar-se como referência em tesouraria cripto no Brasil.
No início deste mês, a Méliuz já havia comprado cerca de US$ 28,5 milhões em Bitcoin, consolidando a posse de 320,2 BTC. A nova aquisição ampliará ainda mais essa posição, fortalecendo o caixa da companhia com ativos digitais.
Estratégia inclui captação de até R$ 150 milhões cerca de US$ 26,5 milhões
A empresa comunicou aos acionistas que busca levantar até R$ 150 milhões (cerca de US$ 26,5 milhões) para financiar as novas compras de Bitcoin. Segundo o CEO Israel Salmen, a companhia avalia realizar uma emissão de ações ou lançar uma dívida conversível como meios de captação.
O BTG Pactual, banco de investimentos sediado em São Paulo, atuará como coordenador da operação. Assim que obtiver os recursos, a Méliuz pretende concluir as novas aquisições de Bitcoin nas próximas semanas.
Márcio Loures Penna, diretor de Relações com Investidores, informou que a empresa também considera emitir ativos financeiros representativos de títulos de dívida. Esses papéis podem ser convertíveis em ações ou não, dependendo das condições do mercado.
Méliuz mantém cautela, mas mira novas oportunidades
Embora tenha definido o objetivo de captar R$ 150 milhões (cerca de US$ 26,5 milhões), a Méliuz sinalizou que poderá investir ainda mais, caso surjam oportunidades favoráveis no mercado cripto. Contudo, a empresa deixou claro que os planos são preliminares e que seguirá um rigoroso processo de avaliação.
Ainda mais, a fintech reforçou o compromisso com as boas práticas de governança corporativa e garantiu que manterá o mercado e os acionistas atualizados sobre qualquer avanços. Até o momento, a empresa não definiu um cronograma para concluir a captação nem para efetivar a compra.
Fundada em 2011, a Méliuz oferece serviços como cashback, vouchers para varejistas, além do cartão de crédito Méliuz e cartões de criptomoedas. A empresa realizou sua oferta pública inicial em novembro de 2020, arrecadando US$ 103 milhões e consolidando-se como uma das principais fintechs do país.